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Correio da Educação

Correio da Educação

 

 

A Equipa de Apoio às Escolas de Mangualde, em parceria com o Centro de Formação EduFor – Centro de Formação de Associação de Escolas dos Concelhos de Nelas, Mangualde, Penalva do Castelo, Sátão e Vila Nova de Paiva – organiza, no dia 23 de Fevereiro de 2011, um Colóquio/Espaço de Reflexão subordinado ao tema "A Transição do 3.º Ciclo para o Ensino Secundário dos Alunos com NEE Graves".
“Perfil  de  funcionalidade  e  identidade  vocacional – a  inserção  socioprofissional  dos alunos com NEE graves” será o assunto tratado por Manuel Paulo Pereira, psicólogo da Escola Secundária Emídio Navarro, enquanto que Sofia Simões Ferreira, psicóloga da ASSOL, abordará o tema “E Agora que transito para o Ensino Secundário?”.

 

 

São destinatários desta iniciativa os docentes de educação especial, os docentes do 3.º Ciclo do EB e ES, os docentes em exercício de funções nas Direções Executivas dos Agrupamentos de Escolas e Escolas Não Agrupadas bem como psicólogos e técnicos/terapeutas.

As inscrições são gratuitas e exclusivamente online em www.edufor.pt.

 

 

A Fundação Calouste Gulbenkian decidiu editar as Obras Completas de Eduardo Lourenço, estando o projecto científico da edição a cargo do Núcleo  de Investigação de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade de Évora. No âmbito do projecto, foram lançados uma página e um blog sobre os trabalhos desenvolvidos e sobre aspectos relevantes da obra e pensamento do ensaísta que vale a pena acompanhar. Página Blog

 

 

Segundo alguns responsáveis educativos, a redução de 5,5 por cento no orçamento das escolas básicas e secundárias para 2011 pode obrigar alguns estabelecimentos de ensino a cortarem nas visitas de estudo. Segundo Manuel Pereira, da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, a diminuição de apoios do Estado tem provocado dificuldades financeiras, obrigado à redução de custos financiamento e despesas "com comunicações, fotocópias e serviços de limpeza." (Público)

 

 

A ministra da Saúde, Ana Jorge, nomeou Alexandre Quintanilha como novo presidente da Comissão de Ética para a Investigação Clínica. Esta comissão tem como função fazer a avaliação prévia de todos os ensaios clínicos com medicamentos, bem como monitorizar a sua realização. (Público)

 

A Câmara de Silves vai promover três encontros com vista à divulgação do Programa de Educação Parental nas Escolas. Os encontros têm lugar nos 16, 17 e 18, às 18h00, nas EB 2,3 de Armação de Pêra, de São Bartolomeu de Messines e de Algoz, respetivamente. Esta iniciativa, dirigida aos encarregados de educação, tem como objetivo dar a conhecer o programa de educação parental, que irá funcionar de fevereiro a maio de 2011, nas sedes dos agrupamentos de escolas mencionados. (Algarve Portal)

Dirigentes de dezenas de escolas públicas, no I Encontro Nacional de Dirigentes de Escolas Públicas, no Porto, exigiram que o Ministério da Educação suspenda o atual processo de avaliação do ciclo 2009/2011, porque "não é justo nem promove a qualidade da escola pública". Outro tema em debate foi o do novo código de contratos públicos, que estará a gerar "enormes dificuldades. (Público)

 

* José Matias Alves

 

 

Pode alguém ser quem não é? Pode um professor ser tudo? Um ser que instrui, cuida, socializa, e estimula? Que guarda e toma conta? Que é amigo, irmão, pai e mãe? Psicólogo, sociólogo, assistente social? Pode alguém ser quem não é?
Evidentemente que não. O professor não pode ser tudo o que se lhe está a exigir. Porque não sabe. Porque não pode. Porque neste excesso impossível de ser, corre o risco de não ser o essencial: ser professor.
E ser professor é ensinar, isto é, instruir, socializar e estimular. Ou, para sermos mais precisos e explícitos, fazer aprender os alunos. Diagnosticando as inteligências, os talentos e as vontades. Percebendo as resistências e os entraves às aprendizagens. E ensaiando as chaves capazes de abrir as portas da vontade, condição primeira do sucesso. Porque o verbo aprender não suporta o imperativo, o professor tem de se concentrar nessa tarefa essencial de despertar a sede de aprender. E quando o consegue, grande parte da sua missão de ensinar está cumprida.
E é também por isto, por esta muita difícil exigência, que o professor se tem de concentrar no que é: esse ser atento e frágil que muda o destino dos outros através do conhecimento e da exigência.

 

* José Matias Alves é professor do Ensino Secundário, mestre em Administração Escolar pela Universidade do Minho, doutor em Educação pela Universidade Católica Portuguesa e professor convidado desta instituição.

 

 

* Teresa Martinho Marques



Professora, em que nível vai no Facebook?
Desculpa, Tomás... o quê!?
Oh professora... em que nível é que vai nos jogos do Facebook?

Foi quando descobri, no ano passado, que praticamente todos os alunos da minha turma tinham conta no Facebook e o que a maioria mais por lá fazia era... jogar!
Perfis expostos, configurações de privacidade desajustadas, subutilização do potencial... Não pude resistir a trazer a mim mais esta missão. Não sem antes lhes dizer que achava um pouco cedo para a participação nestas redes. Mas já que lá estão, os pais sabem e aceitam, não me compete a mim fingir que não é uma realidade a que teremos de nos ajustar, mais uma vez. Avestruz não.
Com que tempo?
Aproveitando o Clube Scratch time, que é o nosso pequenino oásis tecnológico semanal, facultativo e sempre cheio, sem pressas, sem correrias que não sejam as do desejo de aprender porque queremos mesmo. E começamos a ver o efeito dessas aprendizagens em torno da utilização do Facebook. Dos nossos diários de antigamente fechados a cadeado, passámos aos diários digitais de páginas abertas e interativas, com a nossa cara a partilhar tudo o que desejamos que não seja apenas nosso. Não reclamo. Gosto destes tempos que são tão meus quanto deles.
Por vezes, numa ou noutra aula, o assunto é trazido à tona. Esclarecem-se umas dúvidas, mas remetemos o resto para lá. O tempo das aulas é pouco, as provas já em Maio e aqui, sim, nestes espaços fabris, tudo nos empurra gradualmente para uma alucinante e pouco humanizada viagem de aprendizagem, em turmas cada vez maiores. E o futuro anuncia-se descolorido...

 

* EB 2,3 de Azeitão e CCTIC – ESE/IPS: http://projectos.ese.ips.pt/cctic/