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Correio da Educação

Correio da Educação

A Circular Associação Cultural promove a atividade pedagógica «Capital = Criatividade - A circular entre a escola, o bairro, a cidade e o mundo» vocacionada para os alunos do Programa Integrado de Educação e Formação da Escola EB 2/3 Frei João de Vila do Conde.

Explora-se aqui a noção de arte enquanto processo físico e mental e enquanto estratégia permanente de relacionamento com a realidade. A arte é abordada na sua vertente lúdica e enquanto possibilidade de transformação do indivíduo.

 

Recorrendo a uma abordagem multidisciplinar, e através de percursos pela escola, pelo bairro e pela cidade, orientados pelos alunos, propõe-se um trabalho a partir das experiências dos participantes no sentido de se afirmarem criticamente enquanto voz de uma realidade.

 
Mais informações: info@circularfestival.com

Um despacho do ministro da Educação e Ciência coloca um ponto final nas orientações dos governos de António Guterres para o ensino básico. Depois do desaparecimento das áreas curriculares não disciplinares, o novo documento vem invalidar o «Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais» de 2001. No entanto, as novas metas curriculares ainda não estarão prontas. (Diário Digital)

Em Genebra, os responsáveis pelo Laboratório Europeu de Física das Partículas (CERN) apresentaram os seus mais recentes resultados na procura da famosa “partícula de Deus” – ou, mais cientificamente falando, do bosão de Higgs.
Fabiola Gianotti e Guido Tonelli explicaram que os avanços experimentais feitos nos últimos meses permitem esperar que em 2012 se confirme a existência ou não desta partícula que poderá ser a responsável pela componente de massa no universo. (Público)

Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa está a decorrer uma chuva de meteoros entre 7 e 17 de Dezembro, sendo a madrugada entre quarta em quinta-feira a melhor altura para a observar.

Todos os anos em meados de Dezembro, a Terra atravessa o caminho dos destroços do Faetonte, que os astrónomos ainda desconhecem se será  um cometa extinto ou um asteróide. Os meteoros são restos de destroços desse misterioso objecto celeste. (Público)


 

* José Matias Alves



Continuamos a viver num sistema marcado por várias ilusões: a ilusão do comando e do controlo, a ilusão do poder dos decretos e do diário de república (vasto cemitério de leis); a ilusão das lideranças heroicas, salvíficas e solitárias; a ilusão da comunidade educativa; a ilusão dos projetos, planos e programas.
Nesta crónica defendemos a tese de que quando há um excesso de planificações, planos e projetos a realidade tende a ficar muito aquém do desejado e previsto. Mais: tende a ser substituída pelas ficções das narrativas que se escrevem ou esquematizam. Partindo de Pfeffer e Sutton (2000, 2006) identificamos 5 barreiras à ação resultantes deste excesso:

1. Quando o discurso e a escrita substituem a ação. Na arena escolar, muitas vezes basta escrever para não ter de agir. Outras, o esforço de planificar esgota a vontade, a energia ou tempo para concretizar. Outras ainda, o que interessa, segundo a boa regra burocrática, não é o fazer mas o que se escreveu sobre o que se vai fazer ou sobre o que já se fez.

2. Quando a memória substitui a nova ação. A ênfase da planificação alimenta-se, em regra, da memória, do passado e isso dificulta um ajustamento às novas realidades emergentes.

 

 

* José Matias Alves é investigador, doutor em Educação e professor convidado da Universidade Católica Portuguesa.

O Ministério da Educação apresentou a sua proposta de reformulação curricular, que deverá reforçar os tempos letivos de ciências, fisico-química, história e geografia. Entre as mudanças contam-se, para o 2.º ciclo, a oferta diária de apoio ao estudo, a obrigatoriedade do Inglês, a criação de uma disciplica de TIC e a divisão da disciplina de Educação Visual e Tecnológica.

No 3.º ciclo, Educação Tecnológica desaparecerá do 9.º ano, História e Geografia terão cinco tempos letivos de 45 minutos para dividir entre si e Ciências Naturais e Físico-Química ganharão mais dois blocos de 45 minutos, a serem repartidos por ambas. Já a disciplina de Formação Cívica desaparecerá de todos os ciclos.

A proposta de revisão curricular estará em discussão pública até 31 de Janeiro. Deverá ser aplicada a partir do próximo ano letivo. (Público)

 

* Teresa Martinho Marques



(Algumas histórias contadas, com muitos sorrisos, pelos professores que frequentaram a Oficina de Formação – Scratch e Matemática – 1.º Ciclo e Pré-escolar do CCTIC-ESE/IPS - e se atreveram a aventuras especiais com os seus alunos, mesmo depois de um tempo relativamente curto de aprendizagem da ferramenta Scratch).

... Eles são tão bebés no falar (quatro/cinco anos), mas nos nomes dos dinossauros acertam sempre e sem nenhuma falha de dicção... Pusemos o Apatossauro a andar de um lado do ecrã para o outro utilizando o “desliza num segundo, para determinados pontos x e y”, e um dos alunos diz logo: “O Apatossauro não anda tão depressa. Eles andavam muito devagarinho!”. Ora, por defeito, o comando de programação “desliza” tem 1 segundo de tempo marcado... Perguntei-lhe: “Já viste ali o número 1(segundo) do tempo que ele anda... Se queres mais devagar o que devemos fazer?” A resposta pronta: “Professora tem de ser um número maior de segundos!”... (a física intuída aos cinco anos – relação espaço/tempo = velocidade)... “E tu conheces um número maior que um?”... “Sim!... o seis!”. Descobriu o seis no teclado e experimentou... “E agora?”... “Oh... ainda não dá... está médio”! “Hummm... então que fazemos agora?”… “Pomos outro maior!”... “E conheces mais algum?”...  “Sei o oito!”... Experimentou e... “Está quase, mas tinha de ser mais!”... é que ele ainda não conhece números maiores do que oito.  Então agarrei nas mãozinhas dele, levantei-as, abriu os dedinhos e eu recordei o número dez! Ele escreveu esse número, com a minha ajuda e ficou feliz com o resultado. “Agora é que está mesmo bem! Com o dez – dedos no ar – é que fica bem!”.

 

* EB 2,3 de Azeitão e CCTIC – ESE/IPS: http://projectos.ese.ips.pt/cctic/ e http://eduscratch.dgidc.min-edu.pt/    



A proposta de Revisão da Estrutura Curricular será divulgada pelo Ministério da Educação nesta segunda-feira, mas sabe-se desde já que deve haver um aumento da carga horária de História e Geografia nos 7.º e 9.º anos e alterações nas disciplinas de Tecnologias da Informação e Comunicação e Educação Visual e Tecnológica.

As alterações serão aplicadas no próximo ano letivo, mas ainda estarão em discussão pública durante cerca de um mês e meio. (Público)