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Correio da Educação

Correio da Educação

 

 

* Teresa Martinho Marques

 

Temos o vício do Passado. Temos a ideia de que tivemos um tempo que já não é este. No meu tempo é que era! No meu tempo, isso sim! No meu tempo, quem me dera!


Temos o vício de um certo Futuro. Do futuro-caos, do futuro-triste, do futuro-desalentado. Do nem vale a pena porque já sei o que vai acontecer. Do para quê? Do por que razão? Antes fosse o vício de um futuro-sonho, futuro-motor, futuro-asa, futuro-visão…


Raros são os que têm um vício bom de Presente. Um vício de prestar atenção ao caminho, ao que é, ao que se tornou, no natural evoluir dos anos. Um saudável vício de o tornar perfeito com o que de mais imperfeito temos neste tempo. Este tempo que é o único a que podemos chamar nosso, o único onde podemos mexer, que podemos pintar, moldar, esculpir, empurrar, aproveitar, desperdiçar, aproveitando as aprendizagens do passado, mas sem ficar preso nele.


E praticamos frequentemente a arte do desencontro com imensa mestria: cada um vivendo no tempo que lhe convém, à hora diferente do tempo de quem está mesmo ali ao seu lado. Depois o remorso e a culpa.

 


* EB 2,3 de Azeitão e CCTIC – ESE/IPS: http://projectos.ese.ips.pt/cctic/ e http://eduscratch.dgidc.min-edu.pt/    


Kiran Ber Sethi mostra como a sua inovadora Riverside School, na Índia, ensina às crianças a resolver situações com as suas próprias mãos, a liderar pessoas jovens e, inclusivamente, a educar os próprios pais.

 

A Parque Escolar defendeu-se de notícias sobre uma alegada "derrapagem" nos custos da empresa, explicando que face "à inexistência de qualquer programa similar à data, o arranque do projeto Parque Escolar teve por indicadores financeiros de base a estimativa existente na Direção Regional de Educação de Lisboa na execução de reparações em 25 escolas e que, extrapolado para o território nacional, indicavam um valor de 940 milhões de euros, para a requalificação de 332 estabelecimentos de ensino".

A empresa disse ainda que "o valor médio dos custos de construção por escola, no final de 2011, era de 12,1 milhões de euros" e que não houve um teto máximo definido, sendo essa a razão de tantos problemas. (Jornal de Negócios)

O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, esclareceu que eventuais alterações ao novo Acordo Ortográfico serão sempre decididas pela comissão científica multilateral que está a elaborar o Vocabulário Ortográfico Comum.

O Vocabulário Ortográfico Comum só estará terminado em 2014, num trabalho desenvolvido por uma comissão científica em que participam representantes de todos os países de língua oficial portuguesa. (JN)

 

O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Albino Almeida, defendeu “a alteração do Código Penal, com a tipificação das incivilidades ocorridas no espaço físico da escola como crimes públicos, não dependentes, portanto, de queixa do lesado”.

Albino Almeida considera que aquela medida, a par de outras, como o reforço da educação cívica dos estudantes, “é a melhor forma de assegurar a segurança na escola”. (Público)

 

Portugal é um dos países com baixo índice de igualdade entre homens e mulheres, apesar de ultrapassar as médias europeia e mundial, revela o 'ranking' 2012 de igualdade de género da rede internacional Social Watch.
Numa escala de 0 a 100 pontos, o Índice de Igualdade de Género 2012  da Social Watch mede o fosso entre homens e mulheres na educação, na participação económica e no poder  político.

Com uma média geral de 77 pontos, Portugal tem um baixo índice de igualdade  entre homens e mulheres, só atingindo o nível cimeiro no parâmetro da educação. (SICN)

 

Sindicatos de professores e Ministério da Educação retomaram as negociações para o novo regulamento de recrutamento de docentes, que já suscita muitas dúvidas e divergências às organizações sindicais.

O documento pretende agilizar a substituição de professores na escola e pressupõe que os professores de colégios privados com contrato de associação possam ser equiparados aos professores do ensino público para efeitos de recrutamento.

A Fenprof manifestou a sua oposição à disposição que levará a que um professor que queira mudar de escola tenha que se candidatar a três distritos e a FNE rejeitou os intervalos de horários para professores contratados constantes na proposta do Governo. (Público)

Uma equipa de neurocientistas da Fundação Champalimaud, liderada por Rui Costa, e outra da Universidade de Berkeley, nos EUA, acabam de demonstrar que os circuitos cerebrais utilizados para aprender habilidades motoras podem ser utilizados para desenvolver tarefas puramente mentais.
Estas conclusões indicam que o cérebro aprende a utilizar regras arbitrárias para controlar próteses neurais ou interfaces cérebro-máquina, o que “sugere que se podem utilizar próteses neurais ou interfaces cérebro-máquina para uma variedade de aplicações” como, por exemplo, para restaurar a mobilidade a pessoas que sofram lesões medulares, acidentes vasculares cerebrais, com deficiência nos membros ou com doença de Lou Gehrig, explica Rui Costa. (Ciência Hoje)

 

O ministro da Educação defendeu que a mudança do regime de autonomia das escolas deverá preservar as diferenças de cada estabelecimento de ensino, quer do seu contexto quer dos projetos educativos.

«As escolas não têm que ser todas iguais, embora trabalhem para o mesmo objetivo. Têm caminhos diferentes e não são só as diferenças económicas e sociais mas de projeto educativo», disse Nuno Crato em Lisboa, no encerramento de um seminário sobre autonomia das escolas promovido pelo Conselho de Escolas. (TVI24)