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Correio da Educação

Correio da Educação

O Diário Oficial do Governo do Brasil publicou a lei que declara o educador Paulo Freire patrono da educação brasileira. O projeto de lei foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Educação, Cultura e Desporto do Senado brasileiro.
Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997) foi educador e filósofo e é considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial. (Estadão)

16 Abr, 2012

O fruto da semente

 

* Teresa Martinho Marques



Conheço a Vânia há pelo menos três anos. Uma jovem professora de TIC que se cruzou comigo por altura de um encontro em que divulguei a ferramenta Scratch. Já lecionou na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal e trabalha numa escola perto da minha. No ano que passou desenvolveu um trabalho excelente neste contexto com uma turma de Percurso Curricular Alternativo - 9.º ano. Já frequentou uma sessão prática sobre o Scratch (que fiz no Seminário G 550) e continua a desenvolver um trabalho empenhado com os seus alunos, arriscando investir em ferramentas que poucos ainda usam.


Há poucos dias entrei no Facebook e encontrei esta sua frase junto de uma ficha de trabalho do final dos anos 80, no tempo em que frequentou o 2.º ciclo do ensino básico: E foi assim que me apaixonei pela informática... Linguagem Logo - 88/89 - Esc. Prep. Luísa Todi.



* EB 2,3 de Azeitão e CCTIC – ESE/IPS: http://projectos.ese.ips.pt/cctic/ e http://eduscratch.dgidc.min-edu.pt/     


Representantes de associações nacionais de pais e de professores lamentaram a medida do Governo de aumentar o número de alunos por turma entre o 5.º e o 12.º anos, dos atuais 28 para 30 estudantes.
Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores, alertou que a medida “vai ter implicações negativas na qualidade do ensino em Portugal e vai provocar o aumento de desemprego entre os professores”.
Por seu turno, Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, considera que “anunciar medidas no Portal da Educação, que muitas famílias nem sequer têm acesso, e sem envolver os parceiros para a sua discussão, é um caminho muito mau” que o Ministério da Educação está a traçar, que “revela falta de consideração para com os parceiros”. (Público)

 

 

* José Matias Alves

 

Como se sabe, a pedagogia requer a capacidade de ver o nosso próximo, de reparar, de reconhecer, de intervir. De ver os alunos, nas suas singularidades e diferenças, de os conhecer nos seus talentos, nos seus limites, nas suas necessidades. Mas de ver também os professores, exatamente nas mesmas dimensões para que se constitua e desenvolva uma comunidade profissional de aprendizagem que esteja ao serviço de um ensino mais eficaz.


A pedagogia é a ciência e a arte do provável, do incerto e que joga a sua eficácia num sem número de variáveis que não é possível determinar a priori. Por isso, a centralidade da proximidade e da atenção para que seja possível compreender o que se (não) passa e se tomar a decisão mais adequada.

 

Um despacho do Ministério da Educação e Ciência determina que, do 5.º ao 12.º ano, o número máximo de alunos de cada turma passará a ser de 30 em vez dos 28 atuais, e que para a constituição de turmas será necessário um número mínimo de 26 alunos. Até agora eram 24.
Conforme já anunciado pelo ministro da Educação, Nuno Crato, o despacho confirma a possibilidade de, no ensino básico, os pais poderem escolher a escola dos seus filhos independentemente de qual seja o seu local de residência, mas as vagas existentes nas escolas continuarão a ser distribuídas como até agora, tendo prioridade os alunos com necessidades educativas especiais, os que têm irmãos matriculados no agrupamento e aqueles cujos pais residam ou trabalhem na área de influência da escola. (Público)

O Observatório de Segurança em Meio Escolar registou, no passado ano letivo, 1121 agressões em estabelecimentos de ensino básico e secundário, 140 das quais contra professores.
Das agressões verificadas no ano letivo passado, que representaram quase metade das ocorrências que tiveram lugar nas escolas, 874 foram contra alunos, mais 30 do que no ano letivo de 2009/2010, enquanto as que foram cometidas contra professores desceram de 169 para 140, com as agressões a funcionários a passarem de 102 para 107. (JN)

 

Segundo um relatório da OCDE, a avaliação dos alunos em Portugal está demasiado concentrada nas «notas» atribuídas e deve-se mudar esta situação através da formação dos professores e do reforço da liderança pedagógica nas escolas.
Para o coordenador do relatório sobre políticas de avaliação no ensino em Portugal e analista Principal na Direcção da Educação da OCDE- Organização, Paulo Santiago, a avaliação é tida «mais como um elemento de controlo e eventualmente de punição, e não tanto como um elemento de melhoria» e «ainda existe um ensino muito tradicional em Portugal e há que mudar o que implica muita formação». (TVI24)

02 Abr, 2012

Boa Páscoa

Votos de boas férias e uma excelente Páscoa a todos os docentes e leitores.

O Correio da Educação volta a 10 de Abril.

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