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Correio da Educação

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A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) denunciou, no Parlamento, que estão a ser contratados docentes no ensino superior, auxiliares ou adjuntos, com remunerações inferiores às respetivas categorias.
A delegação da Fenprof é ouvida na Assembleia da República no âmbito de uma audiência que solicitou à comissão de Educação, Ciência e Cultura. À comissão foi transmitida “a recusa generalizada” por parte das instituições de ensino superior público de colocar no 1.º escalão remuneratório os professores auxiliares e adjuntos que acederam a estas categorias após aprovação nas provas de doutoramento ou do título de especialista. (Público)


As escolas incapazes de assegurar os encargos com o pessoal afeto aos Centros Novas Oportunidades têm 40 dias úteis, a contar do passado dia 11 de Maio, para promover a cessação dos contratos de trabalho.
As escolas básicas ou secundárias capazes de, com receitas próprias, assegurar os encargos com o pessoal dos respectivos CNO podem mantê-los abertos até final de Agosto. Quanto às restantes, tiveram também até ao dia 11 para requerer a extinção dos centros. São estas que dispõem agora de 40 dias úteis para dispensar o respetivo pessoal. (Público)

 

 

* José Matias Alves

Neste tempo de turbulências, destruição de identidades, agregações forçadas, promessas salvadoras de mais exames será interessante rever o que dizem Stoll e Fink sobre as caraterísticas das escolas que desenvolvem processos sistemáticos de melhoria de processos e resultados educativos.

Como acontece de forma algo recorrente, há um decálogo de boas práticas indiciadoras desta dinâmica, a saber:

i) Nós sabemos para onde vamos. Esta partilha de visão e de metas a atingir é de grande relevância, pois não há vento favorável para quem não sabe para onde quer ir. E, no caso da escola, esta consensualização do horizonte, esta explicitação das metas cognitivas, emocionais, relacionais… que é preciso fazer os alunos alcançar é de vital importância, dado o número de intervenientes na ação educativa. Se isto se não consegue, o mais provável é a instituição da dinâmica da desconexão e da anarquia. A quase certeza do naufrágio.

 


* José Matias Alves é investigador, doutor em Educação e professor convidado da Universidade Católica Portuguesa.

Os professores que ao longo dos últimos dois anos “não investiram seriamente” no novo programa de Matemática para o ensino básico, que foi generalizado a todo o país em 2010/2011, “terão tido uma desagradável surpresa” esta sexta-feira.
Segundo a Associação de Professores de Matemática, foi grande a quantidade de questões da prova de aferição do 4.º ano, realizada por mais de 110 mil alunos, que apela a conteúdos e competências que antes não eram valorizadas. “A prova está bem estruturada, não é demasiado longa, tem questões muitíssimo interessantes e não é difícil – mas apercebi-me, pela reação de colegas que se mostraram pessimistas em relação aos resultados, que nem todos os professores adotaram plenamente o novo programa”, disse Helena Amaral, da APM. (Público)

A Inspeção-Geral da Educação recomendou, no Parlamento, a existência de formação específica para os educadores de infância e professores do ensino regular, devido à integração de alunos com Necessidades Educativas Especiais nestas turmas.
De acordo com a equipa liderada pela nova inspetora-geral, Maria Helena Dias Ferreira, é necessária formação não tanto para os docentes do ensino especial, mas para os restantes professores com os quais tem de ser feita a articulação da resposta a estas crianças. (Público)

O comissário para os Direitos Humanos do Conselho da Europa, Nils Muiznieks, alerta que a crise económica em Portugal está a gerar mais abandono escolar e há um "risco real" de aumento do trabalho infantil.
Não tendo dados sobre "caso concretos" de trabalho infantil, o comissário recebeu do Provedor de Justiça a indicação de "um aumento de queixas" relacionadas com os direitos das crianças, nomeadamente com abandono escolar e trabalho infantil. (CM)

Um órgão inspetor da educação decidiu que escolas da Inglaterra devem banir os telemóveis da sala de aula, devendo os professores proibir o uso de telemóveis pelos jovens - incluindo mandar mensagens de texto, atender chamadas e navegar na internet -, para não serem advertidos pelos inspetores.
Segundo o inspetor-chefe das escolas, Sir Michael Wilshaw, os telemóveis podem ser usados para praticar bullying online e aceder a sites de pornografia enquanto os alunos estão dentro da escola. (Terra)

Pode parecer uma contradição mas a solução para os problemas das crianças com défice de atenção e hiperatividade pode estar, afinal, numa chávena de café. É pelo menos para aí que apontam as conclusões preliminares de um estudo que está a ser realizado por uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra, liderada por Rodrigo Cunha.
“O princípio ativo que é hoje usado para tratar crianças com défice de atenção e hiperatividade é o metilfenidato que é um derivado das anfetaminas, ou seja, um estimulante. (...) Foi pelo facto de termos visto que havia um paralelismo tão grande entre as respostas à anfetamina e à cafeína, em termos sobretudo motores, que decidimos lançar este estudo que veio confirmar essa ideia de que é possível utilizar nestas crianças um estimulante que não tenha consequências tão gravosas como o metilfenidato”, afirma Rodrigo Cunha. (Público)

Uma professora de uma escola de Andorra foi afastada do seu cargo, por decisão do Ministério da Educação, por se considerar que os seus alunos "têm um nível demasiado alto para uma escola pública", sabendo já ler, somar e subtrair com 4 e 5 anos.
No entanto, os pais dos alunos recorreram à embaixada espanhola para solicitar a continuidade da professora, argumentando que o ensino exige mínimos educativos e que não há máximos e que as crianças não se têm queixado do nível de exigência. (La Vanguardia)

O Ministério de Educação de Moçambique vai reintroduzir em 2013 a educação pré-escolar para superar a fraca qualidade no ensino primário e facilitar o alcance dos Objectivos do Milénio.
 
Em paralelo está previsto o aumento da rede escolar por via de programa de construção acelerada, gestão escolar, expansão de ensino bilingue, saneamento e saúde escolar, além da promoção de ingresso no ensino na idade certa. (AngolaPress)