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Correio da Educação

Correio da Educação

Segundo um novo estudo conduzido por duas investigadoras do Instituto Superior de Psicologia Aplicada, metade dos professores portugueses sofre de síndrome de burnout, um estado físico, emocional e psicológico associado ao stress e à ansiedade que, nos casos mais graves, pode mesmo levar à depressão.

Este distúrbio manifesta-se mesmo nos níveis mais elevados em 30% dos docentes. O estudo resultou de inquéritos a 807 professores de escolas públicas e privadas de Portugal continental e regiões autónomas. (Público)

11 Jun, 2012

O Avô Fred

 

 

* Teresa Martinho Marques


Não sei o que é o amor em educação.
Não consigo defini-lo com palavras simples.
Mas sei distinguir quem ama de quem não ama. Conheço os efeitos colaterais desse amor. E sei que não é preciso ser professor para transpirar essa paciência cheia de esperança do jardineiro.

Quando comecei a trabalhar com o Scratch na plataforma do MIT, surgiu por lá  o utilizador ffred a comentar os trabalhos dos alunos, apoiando, criticando, desafiando, estimulando. Podia ter qualquer idade, ser qualquer pesssoa, morar em qualquer canto do mundo. Dele conhecia o seu empenho e as suas palavras sábias dirigidas aos alunos. Faziam toda a diferença no trabalho das crianças que se habituaram a esperar essas palavras, a lê-las, a usá-las como referência.

 

 

* EB 2,3 de Azeitão e CCTIC – ESE/IPS: http://projectos.ese.ips.pt/cctic/ e http://eduscratch.dgidc.min-edu.pt/    

Em Dezembro de 2011 existiam 7892 diplomados desempregados na área de Formação de Professores/Formadores e Ciências de Educação, mais do dobro do número registado em Junho do mesmo ano (3874).
Os dados agora revelados pelo Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais do Ministério da Educação e Ciência mostram um aumento do desemprego entre diplomados em todas as áreas de estudo, com uma única exceção: a área de Agricultura, Silvicultura e Pescas, onde se notou um decréscimo muito subtil (de 930 para 914). (Público)

O provedor do Justiça, Alfredo José de Sousa, admite que os milhares de professores que já cumpriram múltiplos e sucessivos contratos a termo possam vir, com sucesso, a intentar ações judiciais contra o Estado. Em causa está a não transposição para o regime jurídico português de uma diretiva europeia de 1999 que visa evitar os abusos decorrentes da utilização dos contratos a termo.
Num ofício dirigido ao ministro da Educação, o provedor põe a tónica na necessidade de proceder a adequações na futura legislação. Paralelamente, alerta para a possibilidade de os docentes terem sucesso em batalhas judiciais que tenham em vista a indemnização por violação de direitos e a conversão do contrato para termo indeterminado. A eventualidade de o desacordo legislativo dar origem a um processo por incumprimento na sequência de queixas à Comissão Europeia é outro dos cenários descritos como possíveis. (Público)

 

Uma turma da Escola Secundária Alcaides de Faria, em Barcelos, concebeu uma boia salva-vidas telecomandada, capaz de chegar "muito rapidamente" a um banhista em dificuldades, informou o professor responsável.
Segundo explicou Carlos Martins, a ideia é que a boia seja enviada imediatamente, telecomandada, até ao náufrago, para que este tenha a que se agarrar enquanto espera pelo socorro.
A boia foi concebida pelos alunos do 11.º M do curso profissional técnico de Eletromecânica e Manutenção Industrial. (DN)

O Ministério da Educação e Ciência converteu formalmente para blocos de 45 minutos os tempos mínimos que atribuíra às disciplinas do ensino básico e secundário e que provocaram confusão junto de professores e diretores.
As novas matrizes foram publicadas no site da Direção-geral da Educação com a indicação de que foram as “aprovadas em Conselho de Ministros no dia 31 de Maio”.
A “versão de referência” apresentada para o 2.º e 3.º ciclo e para o secundário vai dar autonomia às escolas para fixarem os tempos das aulas. (Publico)

O Ministério da Educação e Ciência prepara-se para cortar pelo menos 20% nas vagas dos cursos de formação de professores dos 1.º e 2.º ciclos e de educadores de infância, uma medida para entrar em vigor já no próximo ano letivo.
O MEC determina ainda que as instituições façam uma “redistribuição interna” para aumentarem as vagas nos cursos das áreas de Ciências, Matemática e Informática e Engenharia.
A limitação das vagas para os cursos superiores de Educação Básica é justificada com o “excesso de oferta” nestas áreas. (Público)

A Federação Nacional da Educação anunciou que foi enviada uma nota informativa às escolas pela Direção-Geral da Administração Escolar a clarificar os procedimentos da avaliação docente deste ano letivo, confirmando que vigorará um regime siplificado.
A FNE manifestou a sua satisfação por “no corrente ano letivo não haver produção de efeitos do novo regime de desempenho docente para os docentes de carreira”. “Para os professores contratados a avaliação de desempenho será realizada ao abrigo de um procedimento simplificado a adotar pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada”. (Público)