Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Correio da Educação

Correio da Educação

16 Abr, 2012

O fruto da semente

  * Teresa Martinho Marques Conheço a Vânia há pelo menos três anos. Uma jovem professora de TIC que se cruzou comigo por altura de um encontro em que divulguei a ferramenta Scratch. Já lecionou na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal e trabalha numa escola perto da minha. No ano que passou desenvolveu um trabalho excelente neste contexto com uma turma de Percurso Curricular Alternativo - 9.º ano. Já frequentou uma sessão prática sobre o Scratch (...)
26 Mar, 2012

Eça e a Crise

* Rosa Duarte Mais uma vez o percurso queirosiano de Sintra. No inefável paraíso romântico cantado por Lord Byron e por uns quantos mestres do sentimento e do ofício, foi feita a nossa representativa investida escolar, ao jeito de Carlos da Maia à procura de Maria Eduarda. Com uma curiosidade cultivada pelo revisitado itinerário, à luz de um sol protegido por nuvens Magritte, fomos encorajados pela beleza mais espontânea a elevar os sentidos. Houve até quem ousasse trepar à Pena. (&nbs (...)
    * Teresa Martinho Marques   Temos o vício do Passado. Temos a ideia de que tivemos um tempo que já não é este. No meu tempo é que era! No meu tempo, isso sim! No meu tempo, quem me dera! Temos o vício de um certo Futuro. Do futuro-caos, do futuro-triste, do futuro-desalentado. Do nem vale a pena porque já sei o que vai acontecer. Do para quê? Do por que razão? Antes fosse o vício de um futuro-sonho, futuro-motor, futuro-asa, futuro-visão… Raros são os que têm um (...)
  * Rosa Duarte   Escrever é dos atos mais abnegados que conheço. Deixamos de estar presentes no circuito diário e autossacrificamo-nos pela causa, entregando-nos à ausência física. Como um pretexto para não socializar. Para não estarmos, quando se trata de um ato cabal de entrega. Como também é o de pintar um quadro ou compor uma música ou decorar uma iguaria. Sempre observadores do fenómeno da existência, existindo para pensá-la e interpretá-la, num ângulo novo, com uma (...)
* Conceição Courela   Muito se tem falado em trabalho colaborativo, cooperativo, de grupo… não só entre alunos, mas também entre professores e outros profissionais. Será um politicamente correto que podemos (e devemos) evitar? Uma moda? Ou um caminho que pode valer a pena encetar e percorrer? Enquanto profissionais lidamos com conhecimentos que outros (e nós próprios) temos de aprender. Se já não acreditamos que as aprendizagens se dão por transmissão (ou magia?), mas (...)
09 Jan, 2012

Densidade(s)

  * Teresa Martinho Marques Não deixo acumular as mensagens no correio eletrónico. Não deixo acumularem-se as novidades do digital, trazidas por amigos e colegas Não deixo adensarem-se as novidades, que eu própria procuro ao preparar as muitas ações que o ano de 2012 trará. Isso significa nunca interromper o fluxo de trabalho digital, nem mesmo nas épocas festivas como a que passou. Verdade seja dita, nos tempos em que era tempo de presentes, tão pouco deixava acumular as (...)
02 Jan, 2012

De casa à escola

    * Inês Silva O percurso casa-escola e escola-casa é feito diariamente por milhares de alunos, pais e professores, com uma certa fé de que o que vai acontecer a seguir vale a pena. Nesse mesmo percurso, tudo pode ser visto, caso o viajante não vá alheado do mundo, absorto nos seus pensamentos, a caminhar como um autómato, o que por vezes acontece. Em 1991, Maria vinha da escola no autocarro, distraída, muito distante dos outros passageiros, embora encostada a eles. Com (...)
Lídia Marques & Paula Costa   “Quem não conhece línguas estrangeiras, não sabe nada da própria." Assim profetizava Goethe. Tal afirmação não poderia ser mais atual. Numa sociedade que se quer cada vez mais aberta aos outros, é fundamental alargar os horizontes pessoais, incentivar os mais novos, partilhar referências que fazem parte da nossa cultura e da nossa história, dar-lhes as ferramentas de que precisarão para se moverem num mundo cada vez mais exigente, uma (...)
* Rosa Duarte   Os gajos morrem em média cinco anos mais cedo do que elas, dizias-me tu, jovem rapaz a propósito da viuvez, num tom sentido de constatação. Uma conversa sobre viuvez que te incomoda pela solidão. Daquele paradoxo de solidão que serve de alimento aos idosos pelas recordações silenciosas remoídas por suspiros dolorosos e os precipitam para a linha que se entende terminal da sua história nem sempre partilhada. Tu és um adulto jovem que teima em pensar na avó. Sim, (...)