A identidade de género de rapazes e raparigas
No jornal brasileiro Folha de São Paulo, o colunista Hélio Schwartsman aborda a questão da identidade de género em rapazes e raparigas:
«(...) Pela teoria da neutralidade, meninos brincam com carrinhos e armas e meninas optam por bonecas apenas porque são estimulados pelos seus pais a fazê-lo. Hoje, sabemos que essas preferências são inatas e têm base biológica. Uma elegante prova disso é que chimpanzés selvagens machos também gostam de brincar com paus como se fossem clavas, já as fêmeas carregam os mesmos pedaços de pau para cima e para baixo como se fossem filhotes.
E a coisa vai muito além das escolhas de brinquedos. Após algumas décadas de pesquisas mais acuradas do que as de Money, acumulam-se evidências de que as diferenças de género afetam também a cognição, as preferências e a própria noção de propósito da vida. Isso, evidentemente, tem implicações profundas sobre a educação, o mercado de trabalho - e o feminismo. (...)» (Artigo completo)