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Correio da Educação

Correio da Educação

             Carla Marques*

         Numa altura em que vivemos rodeados pelo pragmatismo e pelo imediatismo questionamo-nos muitas vezes sobre a utilidade de certos conhecimentos, cuja aquisição não produz efeitos imediatos e visíveis. Sempre em busca de um ensino de tipo hedonista, muitos alunos reagem de forma diferente a actividades e conteúdos distintos, evidenciando o seu gosto por zonas de aprendizagem associadas ao consumo rápido, à resposta instantânea e manifestando o seu desprezo pelos conhecimentos sem “aplicação ao mundo real”. De forma mais ou menos consciente, o ensino adapta-se em muitas das suas vertentes a esta realidade que nos envolve, relegando para segundo plano a aprendizagem construída a longo prazo, os conhecimentos entrelaçados que resultam do esforço cognitivo e do trabalho pessoal. As manifestações deste novo enquadramento que se vem apoderando do ensino, mudando matrizes de aprendizagem e interferindo directamente nas práticas quotidianas encontram-se um pouco por todo o lado na escola portuguesa. Gostaríamos de destacar hoje a tecnologia.

 

 *Carla Marques - Mestre em Linguística e doutoranda na mesma área; autora de várias publicações de carácter didáctico e de carácter linguístico: docente na Escola Secundária/3 de Carregal do Sal.

 

Autora: Maria José dos Santos Cunha

Título: Expressão Dramática. Práticas Educativas

Editora: Ousadias, 2009

A força da Expressão Dramática reside na ligação profunda que tem às necessidades do ser humano. Esta ligação justifica, por si só, que seja entendida como uma prática que se deve realizar, por ser um excelente e fundamental meio de desenvolvimento, ao promover e encorajar a imaginação, o que nos tempos que correm é tanto ou mais importante que o “saber”.

 

Carlos Fiolhais

 

APRENDER/FAZER CIÊNCIA

 

Gradiva

Nº de páginas: 196

Ano de Edição: 2007

 

Depois do extraordinário êxito de Física Divertida (seis edições), eis agora a Nova Física Divertida.

O autor continua a pensar que a física é interessante, atraente e até divertida. Não pretende convencer ninguém deste facto, mas pensa que a divulgação do carácter lúdico da física destruirá inapelavelmente a ideia preconcebida da física como ciência obscura e maçadora.

Começando onde o livro anterior, Física Divertida, findara – no início do século XX – a Nova Física Divertida aborda a paradoxal teoria quântica e a extraordinária teoria da relatividade, revelando os avanços da física até aos nossos dias. Essas teorias, com as espantosas experiências que as confirmaram, mudaram a nossa visão do mundo – desde os núcleos atómicos às estrelas – e o modo como nele vivemos: agora vivemos melhor!

Carlos Fiolhais recorreu à sua singular capacidade de comunicação e ao seu conhecido sentido de humor para realizar uma obra de um rigor científico e uma qualidade didáctica admiráveis.

 

20 Jan, 2010

Joaquim Fernandes

Joaquim Fernandes

Profissão: Professor Universitário - Universidade Fernando Pessoa

Habilitações - Doutoramento

Ano - 2005

 

- Qual a sua actividade profissional mais gratificante já realizada?

- Serão sempre as aulas com ouvintes empenhados, atentos e participantes; as conferências e as reuniões científicas em que ouço, aprendo e partilho o que sei – ou julgo saber – e a escrita, por exemplo, depois da descoberta de ignorados criadores e exemplares portugueses que jazem no sono dos arquivos.

 

- Para si, qual a chave para mudar a educação em Portugal?

Formar melhor e mais professores, dando autonomia às escolas, criando polos de vanguarda e experimentação de pedagogias alternativas e fomentando uma cultura de exigência e uma exigência de mais cultura de todos os agentes do processo.