Ética no ensino e na aprendizagem
1. Na imprensa nacional tem-se feito eco de uma tese de doutoramento, apresentada por um docente de uma instituição de ensino superior a uma Universidade, a qual seria cópia de uma outra, feita noutro país, por outro universitário. Nem as modernas tecnologias teriam identificado o caso, denunciado anonimamente. Situações destas aconteceriam com alguma frequência.
O campo do ensino não seria o único a conhecer este género de “roubo” a que legalmente se atribui o termo plágio. Com efeito, a Revista Única de 8 de Maio (2010: 56-60), sob o título, “Roubo, mentira e escândalo na história da Times New Roman”, refere, a problemática autoria desse tipo de letra, sublinhando, em subtítulo, “No meio tipográfico não existe maior insulto do que a acusação de plágio”.
Tem havido mesmo casos em que o candidato, envolvido num exame ou prova, se vê eliminado por o júri descobrir a trapaça, a que recorreu, tentando enganá-lo, recorrendo a apoios que os outros candidatos não possuem e apropriando-se, indevidamente, de dados dos quais não é autor. Quando a acção passa despercebida, tudo fica entre ele e a sua consciência ou a ausência dela.
J. Esteves Rei - Professor Catedrático de Didáctica das Línguas e de Comunicação, na UTAD, Vila Real