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Correio da Educação

Correio da Educação

Grupo de investigadores admite que algumas populações de bacalhau e atum do Atlântico já estão a mudar de casa para fugir ao nível crescente de ruído no meio marinho.

 

O mundo submerso é tudo menos silencioso e, ao contrário do mito, os peixes ouvem. Alguns deles ouvem até muito altas frequências. É por isso que o ruído crescente provocado pelas actividades humanas nos oceanos, que vão da navegação às actividades de pesca e das plataformas de exploração petrolífera às de gás natural, causam um forte impacto na vida marinha. (DN)

Lamego 21/01/1867 – Lisboa, 09/09/1923

 

Filho de Carolina Angélica de Figueiredo e de António Braz de Oliveira, António de Oliveira era oriundo de uma família de modestos recursos. Frequentou o Seminário em Lamego a expensas das "esmolas da diocese" e das "irmãs do Par do Reino, Dr. Macário de Castro". Após a ordenação, foi-lhe confiada uma paróquia rural nas proximidades de Lamego mas, por razões de saúde, não permaneceu muito tempo nestas funções. Por determinação médica viu-se obrigado a deslocar-se para o Porto, a fim de receber tratamento, tendo exercido como capelão da Misericórdia. Durante a estadia na cidade invicta, estabeleceu "relações de amizade com alguns vultos de preponderância política e social", entre eles Henrique Botelho e o ministro José Alpoim, que lhe proporcionaram a sua colocação na capital.

José Costa, (in António Nóvoa (dir.), Dicionário de Educadores Portugueses,Porto, Edições Asa, 2003)

 

Já está disponível a última edição da Gazeta de Matemática, a publicação de divulgação da matemática. Este número dá a conhecer os contributos desta ciência para o funcionamento do sistema eleitoral americano e o artigo "Uma mente não menos brilhante" reaviva a história de Piet Hein e do seu jogo Con-tac-tix, reinventado mais tarde pelo famoso John Nash. Noutra secção, os prismas hexagonais, dodecagonais e os cilindros ajudarão a resolver o "Problema da formiga". A revista divulga ainda uma entrevista com Carlos Grosso, o responsável pela avaliação e certificação dos manuais escolares da disciplina de Matemática. A Gazeta de Matemática reúne artigos originais de natureza científica e pedagógica, notícias do que acontece no mundo da matemática, entrevistas, etc. Desde a sua fundação, em 1939, tem sido o principal elo de ligação da Sociedade Portuguesa de Matemática e da comunidade matemática com os professores e estudantes do ensino secundário e superior interessados nesta área. (SPM)

Luciana Pereira*

 

Com a criação de um dia mundialmente comemorativo da poesia, faz, afinal, todo o sentido reflectir acerca da atractividade do texto poético no âmbito da sociedade ocidental contemporânea, justificando, entre outros aspectos, tamanha visibilidade. Não é intenção deste artigo debruçar-se sobre uma análise académica dos virtuosismos distintivos do texto poético ou da sua caracterização genológica adentro da sua evolução diacrónica. Desta vez, interessa perceber os motivos concretos que explicam a sua resiliência em contextos culturalmente dominados pelas inovadoras formas de comunicação e interactividade multimédia criativas.

*Luciana Cabral Pereira – Doutoranda na área da Didáctica da Literatura pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e Investigadora do CITCEM, FLUP.

02 Jun, 2010

Brincamos a quê?

Carla Marques*

 

A sociedade moderna é um monstro voraz capaz de roubar ao ser humano aquilo que é conhecido como “tempo”. A desenfreada corrida do quotidiano deixa cada vez menos tempo para aquilo que se designa por “tempo livre”. Este conceito, cada vez mais estranho e desprezível aos olhos da moderna máquina social, vai caindo em desuso e leva consigo idosos, adultos e também crianças. A sociedade exige adultos com uma capacidade de produção cada vez maior, nega aos mais idosos a saída atempada da “vida activa” e rouba às crianças o tempo para brincar.

*Carla Marques - Mestre em Linguística e doutoranda na mesma área; autora de várias publicações de carácter didáctico e de carácter linguístico: docente na Escola Secundária/3 de Carregal do Sal.

Ética no ensino e na aprendizagem

 

1. Na imprensa nacional tem-se feito eco de uma tese de doutoramento, apresentada por um docente de uma instituição de ensino superior a uma Universidade, a qual seria cópia de uma outra, feita noutro país, por outro universitário. Nem as modernas tecnologias teriam identificado o caso, denunciado anonimamente. Situações destas aconteceriam com alguma frequência.

O campo do ensino não seria o único a conhecer este género de “roubo” a que legalmente se atribui o termo plágio. Com efeito, a Revista Única de 8 de Maio (2010: 56-60), sob o título, “Roubo, mentira e escândalo na história da Times New Roman”, refere, a problemática autoria desse tipo de letra, sublinhando, em subtítulo, “No meio tipográfico não existe maior insulto do que a acusação de plágio”.

Tem havido mesmo casos em que o candidato, envolvido num exame ou prova, se vê eliminado por o júri descobrir a trapaça, a que recorreu, tentando enganá-lo, recorrendo a apoios que os outros candidatos não possuem e apropriando-se, indevidamente, de dados dos quais não é autor. Quando a acção passa despercebida, tudo fica entre ele e a sua consciência ou a ausência dela.

J. Esteves Rei - Professor Catedrático de Didáctica das Línguas e de Comunicação, na UTAD, Vila Real