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Correio da Educação

Correio da Educação

Xavier Montserrat

Editora: Edições ASA

Ano da Edição: 2006

 

Sinopse

 

O objectivo desta obra é mostrar, concretamente, como melhorar a motivação, dando a cada um as suas próprias razões para agir. Com efeito, não há sucesso nas organizações sem motivação duradoura das pessoas que lá trabalham. E os actores não sentem motivação se não encontrarem uma resposta para as expectativas e aspirações individuais. Partindo da situação actual das teorias da motivação, o autor mostra que o modo mais seguro de motivar os indivíduos é apoiar-se nos seus próprios valores, modernizar as relações de poder, favorecer a expressão das emoções, reforçar o sentimento de equidade e de segurança. A temática do sucesso está também presente pois reforça a motivação através de uma visão partilhada do futuro, de um nível de exigência elevado em articulação com os valores de referência, de uma relação com a autoridade aumentando a autonomia, a criatividade, a aspiração ao desenvolvimento; permitindo a cada um criar, manter e reforçar a sua própria motivação.

27 Set, 2010

ECOS DA IMPRENSA

Sabedoria


Ouça um bom conselho...

 

Palavras da mãe, dos pais, de livros ou sabedoria popular, dadas de graça, como os conselhos de Chico Buarque, ou quase impostas. Pessoas com sucesso em Portugal dizem quais as sugestões que mais marcaram as suas vidas. Eduardo Lourenço (Foto: Nélson Garrido) Zé Pedro, guitarrista dos Xutos e Pontapés: "Escolhe uma profissão de que gostes" Zé Pedro está a conduzir e não hesita muito quando é questionado sobre qual foi o melhor conselho que recebeu. "Veio dos meus pais, que sempre me incutiram a ideia de que ser feliz na profissão era o mais importante", diz o guitarrista dos Xutos e Pontapés. "Desde cedo, fui muito picado pela minha mãe, que sempre achou que eu tinha muito jeito para as artes." Não houve conversas de escolher uma profissão para o futuro, uma coisa certa. "A minha mãe teve um papel muito grande", lá concede Zé Pedro. "O meu pai era militar, desconfiava talvez", admite. O interesse de Zé Pedro pela música começou cedo, mas não descobriu logo o que fazer com ele. "Comecei a interessar-me por música muito cedo, a comprar discos aos 11, 12 anos." "O primeiro single foi aquele tema de gospel, Oh Happy Day, era viciado naquilo.

 

Público on line, 06.09.2010 - 11:24 Por Maria João Guimarães, Nicolau Ferreira

Prontuário de Erros Corrigidos de Português

 

 

 

D’Silvas Filho

Editora: Texto Editores

Tema: Dicionários e Gramáticas

Ano: 2010

5.ª Edição

 

Sinopse

 

• Glossário dos erros corrigidos frequentes.

• Vocabulário de dificuldades com mais de 20.000 entradas.

• Vocabulário fundamental do Novo Acordo.

• Abreviaturas e notas para a inovação da escrita.

• Regras ortográficas em vigor sistematizadas e numeradas, para fácil consulta.

• Regras gramaticais pormenorizadas, com notas sobre o Dicionário Terminológico.

• Dicionário Terminológico comentado.

Hoje como ontem…

1. O mesmo mar, mas o interior diferente. A mesma terra portuguesa, mas diferentes os estrangeiros a visitarem-nos – hoje chegam pelos aeroportos, ontem, de carro, pela estrada da Beira, recebendo-os a minha geração, à boleia, entre a Guarda e Celorico, à chegada, e entre Celorico e a Guarda, à partida.

A mira era treinar uma língua estrangeira e ver se, pernoitando aí, as filhas poderiam sair à noite, até ao parque, houvesse ou não Festas da Cidade, acompanhadas ou não pelos pais…

Neste ano, diz a comunicação social, o Algarve teve um mês de Agosto pleno, mas de Portugueses. Querendo com isso dizer que teve menos dinheiro. Mas ainda bem, pois, assim foi mais nosso…E as moiras encantadas – que ainda por lá as deve haver – terão assim ficado mais contentes, por falarem e ouvirem mais a nossa língua!

 


J. Esteves Rei - Professor Catedrático de Didáctica das Línguas e de Comunicação, na UTAD, Vila Real

Inês Silva*

É inevitável, por vezes, não se ouvirem certas conversas que ocorrem entre pessoas, anónimos discretos que, distraidamente, se sentam num qualquer lugar e falam sobre os seus afazeres, filhos, sogras, trabalho, entre outros aspectos. Ninguém faz por mal: nem quem fala e é ouvido por alguém, nem quem ouve alguém falar. O ouvinte, que só por acaso é ouvinte, não é um espião nem um jornalista. É alguém que ouve mas não ouve. No entanto, possuindo o ser humano curiosidade aguçada, tal como tem mostrado ao longo da História, por que não liga ele à conversa alheia?

A resposta é muito simples: as conversas do dia-a-dia são cada vez mais vazias. Não têm conteúdo. Por isso, não vale a pena procurar ouvir. Não têm interesse nenhum para ninguém. E ai de quem se atreva a lançar para a mesa um tema polémico, pertinente ou inteligente. A boa conversa está a ser substituída pela tagarelice oca, imposta por regras de cortesia pouco sólidas numa sociedade cada vez mais destituída de conhecimento e de espírito crítico. Não se está aqui a falar de técnicas da expressão oral, mas sim de assunto, tema, conhecimento – da inventio dos retóricos.

Inês Silva - Doutora em Linguística (Sociolinguística). Tem realizado estudos sobre a escrita dos alunos. É autora de várias publicações de carácter didáctico e de carácter linguístico. Na ficção, publicou o romance: A Casa das Heras. É docente no Externato Cooperativo da Benedita.