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Correio da Educação

Correio da Educação

 

 

* José António Fernandes

 


Para descrever um processo de instrução é necessário ter em consideração um conjunto de normas explícitas ou implícitas, com origem em agentes externos, na instituição escolar e nos próprios professores. Estas normas, reguladas por convenções, hábitos, costumes e tradições, afetam as várias dimensões do processo de estudo.
No caso dos professores, mais do que um elevado nível de conhecimentos matemáticos, eles precisam de ter uma profunda compreensão da Matemática que ensinam, que inclui um conhecimento suficiente das interconexões e relações entre os diferentes conceitos matemáticos e suas aplicações, para além de outros conhecimentos não estritamente matemáticos que são necessários à organização e implementação do ensino. (Leitura integral)

 

* José António da Silva Fernandes é Professor Associado na Universidade do Minho. Atua na área de Ciências da Educação, sendo autor ou co-autor de numerosos trabalhos científicos e tendo estado ligado à lecionação das disciplinas seguintes: Metodologia do Ensino da Matemática; Metodologia de Investigação em Educação; Investigação em Supervisão Pedagógica em Ensino de Matemática; Observação de Práticas de Ensino e de Formação em Matemática.

 

* Luciana Cabral Pereira

 

 



“Repensar o Ensino da Literatura: Novos caminhos” foi um dos muitos e interessantes módulos apresentados e trabalhados na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) em Julho do presente ano de 2010, justamente no âmbito da ação de formação contínua de professores do segundo e terceiros ciclos de escolaridade. Ora, pensado para um público-alvo determinado e particular, coincidente, portanto, com professores de Português, o presente módulo assentou essencialmente num conjunto de atuais preocupações teóricas e práticas no que ao ensino do texto literário dizem respeito. Entretanto, falar e discutir literatura e o seu respectivo ensino implica, por sua vez e de modo irremediável, abordar aquelas outras áreas de reflexão teórico-práticas e com as quais fazia, afinal, sentido colocar o ensino literário em diálogo. Refiro-me mais exatamente às incontornáveis áreas da Teoria da Literatura e da Didática da Literatura, precisamente as áreas científicas e disciplinares tomadas como indispensáveis para o tratamento do tema maior que serviu de título e tema ao nosso módulo de formação e para a desejável reflexão sobre o ensino literário. (Leitura integral)

 

* Luciana Cabral Pereira é assistente convidada na UTAD, doutoranda na Área da Didática da Literatura na mesma instituição e Investigadora do CITCEM, FLUP.

 

 

* Maria José Cunha

 


O nosso artigo visa analisar a relação existente entre a literatura infantil e as técnicas de animação educativa. Nesta relação dual, com vista ao desenvolvimento integral da criança, nele se incluindo o cultural, o linguístico, o pessoal e social da criança, as histórias dramatizadas são instrumentos de criatividade e estímulo permanente ao indivíduo. É que o ouvir contar histórias de forma animada é uma experiência gratificante para a criança, que, dessa forma, interioriza melhor as personagens, as histórias que ouve, as atitudes e valores que elas lhe transmitem. Esta relação ajudará a que no futuro ela adquira uma postura mais adequada perante o livro, ganhe uma maior propensão para a compreensão das histórias escritas e tenha uma atitude pró-activa face aos desafios que lhe serão colocados ao longo da vida. (Leitura integral)

 

* Maria José dos Santos Cunha é doutorada em Ciências da Educação e Professora Auxiliar da UTAD, destacando-se das suas publicações as obras seguintes: Expressão Dramática. Práticas educativas, Ousadias, 2009; Animação. Desenvolvimento Pessoal e Social. Formação e Práticas Teatrais, Ousadias, 2009; Animação Sociocultural na Terceira Idade. Recurso Educativo de Intervenção, Ousadias, 2009.