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Correio da Educação

Correio da Educação

 

O primeiro-ministro do país afirmou que “o grande projeto” para Portugal é a aposta na educação, “porque é o investimento mais importante na afirmação de um país”.

 

José Sócrates falava a propósito do projeto de modernização das escolas secundárias, que prevê a requalificação de 313 estabelecimentos, num investimento global de 2,9 mil milhões de euros. (Público)

O Departamento de Matemática da Faculdade de Ciência da Universidade de Lisboa organiza durante o 1.º semestre de 2011 um ciclo aberto de palestras de frequência quinzenal, às 5ªs feiras, às 18h30, dirigidas ao grande público.
O objetivo principal das palestras é mostrar de uma forma apelativa, mas sem prescindir de um certo rigor, como a matemática é uma disciplina ‘sem limites’, abrangendo muitas áreas diferentes da ciência e da cultura, providenciando assim uma compreensão mais profunda do mundo que nos rodeia.
As palestras serão proferidas por matemáticos portugueses reconhecidos pela sua capacidade de encontrar temas muito motivadores e de os abordar de uma forma clara e apelativa, mantendo sempre um conteúdo matemático elevado, embora nem sempre evidente.

 

Programa

10 de Fevereiro - M. Arala Chaves - Frisos, padrões e carimbos: A maria da simetria
24 de Fevereiro - Jorge Nuno Silva - O princípio do prazer
3 de Março - João Filipe Queiró - Como funciona o Google?
17 de Março - António Machiavelo - Números primos e a pesquisa de inteligência extraterrestre
31 de Março - Eduardo Marques de Sá - Euler, Roberto Carlos e o golo-maravilha
7 de Abril - Carlos Fiolhais - Caos e fractais: O mundo depois de Mandelbrot
28 de Abril - Jorge Picado - Aprendendo geometria com moluscos: A forma necessária das conchas
12 de Maio - Miguel Gouveia - Será a democracia lógica?
26 de Maio • Nuno Costa Pereira - Primos: As partículas elementares da matemática

 

(Página do Ciclo)

 

*José Matias Alves

 

 

Desde sempre que a avaliação do desempenho pelos pares foi uma questão difícil. Tão difícil que alguns professores preferiam que fosse realizada por agentes externos ligados à inspeção e/ou ao Ensino Superior.

 

Há uma legião de argumentos de diversa natureza: os critérios de nomeação dos relatores não são claros; há relatores menos qualificados academicamente do que os professores observados; há falta de formação específica para o exercício dessa complexa atividade; os instrumentos de registo não são válidos nem fiáveis; o demónio da subjetividade e do amiguismo inquinam o processo. Numa palavra, a avaliação tende a não ser justa e a provocar males maiores nos modos de viver a profissão.

 

 

* José Matias Alves é professor do Ensino Secundário, mestre em Administração Escolar pela Universidade do Minho, doutor em Educação pela Universidade Católica Portuguesa e professor convidado desta instituição.