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Correio da Educação

Correio da Educação

* José Matias Alves

Reforçar o tempo prescrito para a lecionação das disciplinas fundamentais; reforçar as horas nas disciplinas da tradição escolar; valorizar (supostamente) o conhecimento social e humano; reforçar a carácter transversal da educação para a cidadania; promover o rigor na avaliação obtendo dados fiáveis sobre a aprendizagem e transformar as provas aferidas do 4.º ano em exames com impacto nos resultados dos alunos; prestar maior acompanhamento aos alunos; flexibilizar a duração dos tempos curriculares, permitir que as escolas adotem uma disciplina no 7.º e 8.º ano: eis alguns dos propósitos das medidas anunciadas pelo Ministério da Educação.

 

 

* José Matias Alves é investigador, doutor em Educação e professor convidado da Universidade Católica Portuguesa.

30 Mar, 2012

Poesia Matemática

* Millôr Fernandes (1924-2012)


        Às folhas tantas
        do livro matemático
        um Quociente apaixonou-se
        um dia
        doidamente
        por uma Incógnita.
        Olhou-a com seu olhar inumerável
        e viu-a do ápice à base
        uma figura ímpar;
        olhos rombóides, boca trapezóide,
        corpo retangular, seios esferóides.
       

 

* Escritor brasileiro recentemente falecido.

A Federação Nacional dos Professores estima que, com a revisão curricular recentemente apresentada, se extingam 12 000 horários de professores, dos quais 6500 no 2.º Ciclo, 5000 no 3.º Ciclo e 500 no Ensino Secundário.
A FENPROF diz que a decisão do Governo "desrespeita, no essencial, contributos que são conhecidos", sendo acompanhada por "outras medidas negativas ou ainda mal explicadas". (JN)

O estudo da BES Research sobre «Economia Portuguesa e a Lusofonia» foi apresentado no âmbito do I Congresso Mundial de Empresários das Comunidades e Lusofonia e revelou que em termos económicos a língua portuguesa vale 4,6 por cento do PIB mundial e 2 por cento do Comércio Internacional planetário.

O estudo indica que a língua é um fator de inovação, exercendo um forte impacto nas economias a vários níveis, nomeadamente, na dinamização das trocas comerciais, na promoção da globalização empresarial, no desenvolvimento das relações políticas e sociais, no intercâmbio de ideias, e no fluxo de pessoas. (Mundo Português)

 

Os alunos que queiram ter aulas de português no estrangeiro no próximo ano letivo vão ter que pagar uma propina anual de 120 euros. O presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas, Fernando Gomes, revelou que o Conselho não foi consultado sobre esta matéria e que acredita ela irá afastar aqueles que têm interesse pela aprendizagem da Língua Portuguesa. (TSF)

O responsável da Direção Regional de Educação do Norte, João Grancho, assegurou que o número máximo de alunos por agrupamento resultante das propostas de agregação de escolas naquela zona do país chega, “num caso excecional e por hipótese académica”, aos 3700, mas “não atinge, nunca, os 4000”.
As declarações foram feitas em reação à preocupação manifestada pelos representantes das duas associações de dirigentes escolares quanto à forma como está a decorrer o processo de agregação. (Público)


Os alunos do 4.º ano do primeiro ciclo vão passar a realizar provas finais nas disciplinas de Matemática e Português, já a partir do ano letivo de 2012/2013, conforme consta na versão final da reforma curricular apresentada pelo ministro da Educação e Ciência.
Segundo Nuno Crato, a introdução da prova final no 4.º ano terá um processo semelhante ao dos exames finais do 6.º ano, que arrancam no final do presente ano letivo. "No primeiro ano, que será de transição, a prova final terá um peso de 25 por cento na nota do aluno. Nos seguintes, será de 30 por cento". (CM)

26 Mar, 2012

Eça e a Crise

* Rosa Duarte

Mais uma vez o percurso queirosiano de Sintra. No inefável paraíso romântico cantado por Lord Byron e por uns quantos mestres do sentimento e do ofício, foi feita a nossa representativa investida escolar, ao jeito de Carlos da Maia à procura de Maria Eduarda. Com uma curiosidade cultivada pelo revisitado itinerário, à luz de um sol protegido por nuvens Magritte, fomos encorajados pela beleza mais espontânea a elevar os sentidos. Houve até quem ousasse trepar à Pena.

 

* Professora do Ensino Secundário

A Escola Básica do 2.º e 3.º ciclos de Arazede decidiu este ano aplicar a técnica do fosfenismo a alunos com dificuldades de aprendizagem e de comportamento.

O fosfenismo, desenvolvido pelo médico francês Francis Lefebure, acredita que a exposição a determinados tipos de luz permite "amplificar as capacidades cerebrais", melhorar a memória, o comportamento e as notas escolares. (Público)

 



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