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Correio da Educação

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As revoluções tecnológicas que no passado envolveram a linguagem natural (o advento da escrita, a imprensa mecânica, etc.), levaram a que muitas línguas perdessem a sua relevância e algumas acabassem por se extinguir à medida que os seus falantes deixavam de poder beneficiar desses avanços tecnológicos. Muitas línguas europeias enfrentam um futuro incerto em termos da sua sobrevivência na Sociedade da Informação, adverte um recente estudo realizado por mais de 200 investigadores europeus em tecnologia da linguagem. A investigação avaliou o nível de desenvolvimento da tecnologia da linguagem para 30 das cerca de 80 línguas europeias existentes e concluiu que em 21 delas este é, na melhor das hipóteses, ‘nulo’ ou ‘fraco’.

No caso da língua portuguesa, apesar de ser a quinta mais falada no mundo, com cerca de 220 milhões de falantes em quatro continentes, indica-se que, «dependendo das diferentes vertentes em análise, o desenvolvimento da tecnologia da linguagem para a língua portuguesa apresenta um nível muito baixo, ou mesmo nulo, na generalidade dessas vertentes». (Ciência Hoje)

 

O dirigente da Federação Nacional de Professores, Mário Nogueira, acusou o Ministério da Educação e Ciência de estar a aproveitar o processo para a vinculação dos docentes “contratados” para diminuir de 23 para cinco o número de Quadros de Zona Pedagógica.

A concretizar-se, isto obrigaria os cerca de 11 mil professores que concorrem a zonas geográficas restritas a candidatarem-se a escolas das áreas correspondentes às respectivas direções regionais de educação, já no próximo ano letivo, alertou. (Público)