O alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos vai ter, já a partir do próximo ano letivo, um "impacto brutal" nas escolas, e, em conjunto com o prosseguimento da fusão de agrupamentos, de que resultarão também espaços com muito mais alunos, poderá criar ambientes "explosivos e até mesmo descontrolados". O alerta parte de José Matias Alves, coordenador do Serviço de Apoio à Melhoria das Escolas da Universidade Católica, que adianta que cerca de 20% dos alunos que optam por não prosseguir estudos no secundário serão agora obrigados a fazê-lo e lembra que, na maior parte dos países da União Europeia, a escolaridade obrigatória não é tão longa como será em Portugal. (Público)