Uma equipa de neurocientistas da Fundação Champalimaud, liderada por Rui Costa, e outra da Universidade de Berkeley, nos EUA, acabam de demonstrar que os circuitos cerebrais utilizados para aprender habilidades motoras podem ser utilizados para desenvolver tarefas puramente mentais.
Estas conclusões indicam que o cérebro aprende a utilizar regras arbitrárias para controlar próteses neurais ou interfaces cérebro-máquina, o que “sugere que se podem utilizar próteses neurais ou interfaces cérebro-máquina para uma variedade de aplicações” como, por exemplo, para restaurar a mobilidade a pessoas que sofram lesões medulares, acidentes vasculares cerebrais, com deficiência nos membros ou com doença de Lou Gehrig, explica Rui Costa. (Ciência Hoje)