País não aceita fusões
Várias localidades têm protestado contra a criação dos mega-agrupamentos de escolas. Tem havido contestação de autarquias, professores e pais contra os novos mega-agrupamentos, que chegam a ter perto de quatro mil alunos e escolas separadas por dezenas de quilómetros. Arouca, Almeirim ou Leiria são exemplos de zonas onde os protestos mais se têm sentido.
Segundo Mário Nogueira, da Fenprof, a criação de mega-agrupamentos de escolas coloca em risco o emprego de cerca de 20 mil professores contratados, já a partir de Setembro. "Com a conjugação dos mega-agrupamentos, da revisão curricular e do aumento para 30 alunos por turma, vai haver menos 20 a 25 mil horários nas escolas", afirmou. (CM)