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Correio da Educação

Correio da Educação

 

Os alunos do Norte e do Centro do país são os que engordam as taxas de transição e conclusão dos ensinos básico e secundário. Os mesmos indicadores revelam que o sucesso é maior no sistema privado do que no público, embora nos colégios e externatos privados os docentes tenham mais alunos nas suas salas de aula do que nas escolas públicas. Os 50 anos de Estatísticas de Educação foram hoje divulgados em Lisboa. (Público)

 

 

1. Um braço-de-ferro nunca é uma boa atitude na resolução de um problema, mas foi aquilo a que assistimos entre o Ministério da Educação e os Sindicatos dos Professores, durante os últimos quatro anos. “Já tínhamos saudades de uma negociação assim…” – Exclamava o secretário da Fenprof após o acordo. 

A verdade é que essa luta tomou o país inteiro, pelo facto de todo o cidadão ter uma relação qualquer com o problema, profissional, familiar, cívica ou, simplesmente, intelectual, para tentar compreender.

 

 

J. Esteves Rei - Professor Catedrático de Didáctica das Línguas e de Comunicação, na UTAD, Vila Real.

 

 

Aos 24 anos conclui o curso de Desenho da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa e, de imediato, inicia a sua actividade profissional no Liceu Pedro Nunes, ficando para sempre marcado pela intensa dinâmica pedagógica que caracteriza a instituição. Em 1944, faz o exame de estágio com o ensaio crítico Desenho à Vista e passa a leccionar a disciplina de Desenho naquele liceu normal de Lisboa.(Leitura integral)

 

«ALMEIDA, ALFREDO BETÂMIO DE», Jorge Ramos do Ó, in António Nóvoa (dir.), Dicionário de Educadores Portugueses, Porto, Edições Asa, 2003, pp. 53-56, com adaptações.

Inês Silva*

É certo que o século XXI mal começou. Dez anos em cem são simplesmente dez anos. Uma criança com dez anos é uma criança que completou ou está para completar o primeiro Ciclo do Ensino Básico, que gosta de gomas, de Pokémons ou de Barbies, e que adora desobedecer aos pais para ver até onde a corda estica. Já um idoso de 90 anos, prestes a completar um século, é um “saber de experiências feito”, que passa o tempo a prever quando chove e quando faz sol, que não chora perante a morte nem perante os maiores acidentes sociais provocados pela desatenção de um qualquer governo que o tenta governar.

 


*Inês Silva - Doutora em Linguística (Sociolinguística). Tem realizado estudos sobre a escrita dos alunos. É autora de várias publicações de carácter didáctico e de carácter linguístico. Na ficção, publicou o romance: A Casa das Heras. É docente no Externato Cooperativo da Benedita.