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Correio da Educação

Correio da Educação

Este ano o sistema de oferta de escola tornou-se mais complicado, pois foram estabelecidas regras que limitaram a liberdade de escolha dos diretores, que nos últimos anos têm sido acusados de definir critérios demasiado específicos e dirigidos a determinadas pessoas da sua preferência. Os limites estabelecidos não evitaram, contudo, que se multiplicassem as denúncias de diretores que alegadamente continuaram a condicionar o concurso.
Na sequência das denúncias, o Ministério da Educação ordenou uma investigação da Inspeção-Geral e determinou que as escolas deveriam começar por ordenar os candidatos com base na graduação profissional e só depois passar às entrevistas, para as quais seriam convocados os professores em tranches de cinco. Fixou ainda que só poderiam passar à tranche seguinte depois de justificar, por escrito, a exclusão de cada um dos elementos de cada uma das tranches anteriores e de as justificações serem validadas pelo ministério. (Público)


O GAVE informou, em nota na sua página institucional, que «as provas finais nacionais e os testes intermédios de Português e de Matemática, a realizar pelos alunos do ensino básico em 2012/2013, manterão como referência os Programas em vigor e supletivamente as Metas Curriculares de Português - Ensino Básico e as Metas Curriculares de Matemática - Ensino Básico.»
Deste modo esclarece que, no corrente ano letivo, as Metas Curriculares em causa são apenas complementares aos Programas em vigor e não entram em conflito com estes. Tal significa que os manuais escolares e restante material de apoio em circulação no corrente ano letivo são também válidos como material de estudo e apoio para a docência e avaliação. (GAVE)

O Governo recomendou, no âmbito da tutela do Ministério da Educação e Ciência, a extinção de 13 fundações e a redução em 30 por cento do total de apoios financeiros públicos a 15 outras fundações.

Assim, na área da Educação, o Governo recomenda às instituições de ensino superior públicas fundadoras, a extinção da Fundação Carlos Lloyd de Braga (Universidade do Minho), Fundação Cultural da Universidade de Coimbra (Universidade de Coimbra), Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Universidade de Lisboa), Fundação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (Universidade Nova de Lisboa).

A extinção foi ainda recomendada à Fundação da Universidade de Lisboa (Universidade de Lisboa), Fundação Fernão de Magalhães para o Desenvolvimento (Instituto Politécnico de Viana do Castelo), Fundação Gomes Teixeira (Fundação da Universidade do Porto), Fundação Instituto Politécnico do Porto (Instituto Politécnico do Porto), Fundação João Jacinto de Magalhães (Fundação da Universidade de Aveiro), Fundação Luís de Molina (Universidade de Évora), Fundação Museu da Ciência (Universidade de Coimbra), FNE --- Fundação Nova Europa (Universidade da Beira Interior) e Fundação para o Desenvolvimento da Universidade do Algarve (Universidade do Algarve).

Em diploma aprovado em Conselho de Ministros, o executivo determinou ainda o cancelamento do estatuto de utilidade pública à Fundação Manuel Leão. (JN)

Numa entrevista recente, David Albury, diretor de desenvolvimento do GELP - Global Education Leaders Program -, defende que não há uma resposta única para o modelo de escola e aponta três tendências importantes para a Educação do século XXI: personalização, aprendizagem com base em projetos e avaliação por performance.

Albury chama ainda a atenção para que os processos educativos mais ricos têm ocorrido fora da escola e conta que esteve numa reunião com alunos canadianos de 13 anos, onde um afirmou: «Quando venho para a escola, sinto que perco poder. Fora da escola, tenho acesso a várias fontes de informação. Na escola, tenho um professor, um livro, talvez um computador”. E outro colega acrescentou: «A escola é o lugar que atrasa o século XXI.» (Estado de São Paulo)

As negociações do Ministério da Educação com os sindicatos sobre o processo de vinculação extraordinária de professores vão começar no próximo mês, segundo a Federação Nacional dos Professores, e visam definir «critérios e metodologia» para a vinculação.
Em relação à atribuição de horários com horas de aulas excessivas a alguns professores, o Ministério comprometeu-se a fazer «ações de informação» nas escolas e a assegurar o «controlo e correção» de situações irregulares, o que poderá passar pelo «desdobramento e redistribuição de turmas» por professores que estejam com “horário zero”. (Público)

O ministro da Educação Nuno Crato anunciou no Parlamento que serão elaboradas novas metas curriculares para diversas disciplinas do ensino básico. História, Geografia, Ciências Naturais, Físico-Química e Inglês são as disciplinas escolhidas, depois de, em Agosto, terem sido conhecidas as versões finais das metas curriculares para Português, Matemática, Tecnologias da Informação e Comunicação, Educação Visual e Educação Tecnológica. Para estas disciplinas, as metas curriculares já entraram em vigor. (Público)

O jornal Diário de Notícias está a publicar uma série de artigos e a dinamizar várias iniciativas em torno da educação.

Num desses artigos, Roberto Carneiro, professor da Universidade Católica e antigo ministro da Educação, admite que "não se tem reconhecido devidamente a figura do professor, ao invés do que sucede em sociedades como o Japão e defende que "é importante distinguir-se os professores, não pela competição mas como forma de distinguir os melhores, pela sua competência". O antigo presidente do júri do Prémio Anual do Professor, que terminou há dois anos, sublinha a importância dos docentes e assegura que falamos de "alguém que marca a personalidade de qualquer um". (DN)

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