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Correio da Educação

Correio da Educação

* José Matias Alves

Um ano difícil chega ao fim! Sossegados os professores com uma avaliação do mérito reservada aos contratados que não têm poder de influência e de manobra e diferida para os demais para tempos incertos, acionou-se de novo o Diário da República como agência principal da reforma.


O currículo volta, uma vez mais, a ser alterado seguindo um padrão conhecido, mas não mexendo em nada de essencial nem alterando, só por si, a qualidade das aprendizagens.

As agregações de escolas e agrupamentos voltaram à agenda depois da fúria inicial do governo anterior, em nome de uma escolaridade obrigatória de 12 anos e de uma maior articulação, mas  ocultando as razões reais de natureza económica (alguma poupança pouco expressiva) e de natureza política (um suposto mas ilusório maior controlo central).

 


* José Matias Alves é investigador, doutor em Educação e professor convidado da Universidade Católica Portuguesa.

 

O Congresso ticEDUCA 2012 constitui um fórum de análise destinado a todos os profissionais de educação, educadores, professores, formadores e investigadores quer de instituições de educação e formação quer ligados a setores de educação de instituições de outra natureza, e estudantes de licenciatura, mestrado e doutoramento.

 

Enquadrado no tema geral Educação 2.0, o Congresso estimula a apresentação de trabalhos originais dentro dos seguintes tópicos:
A. Perspetivas teóricas sobre a utilização das tecnologias para fins educativos
B. Projetos e práticas de integração curricular das tecnologias
C. Ambientes virtuais de aprendizagem e habitats digitais
D. Competências e desenvolvimento profissional de professores,
E. E-learning e aplicações educativas emergentes

 

Decorre em Lisboa, entre 30 de Novembro e 2 de Dezembro.

 

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A cidade de Lisboa acolhe o IX Congresso Luso-Brasileiro da História da Educação, promovido pela Secção de História da Educação (Portugal) e pelo GT de História da Educação da ANPEd (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação) e pela Sociedade Brasileira de História da Educação (Brasil), a realizar no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Este Congresso reúne investigadores e professores das comunidades científicas que, em ambos os países, se dedicam ao estudo de temáticas relacionados com a história da educação e que ao longo dos anos têm vindo a construir sólidos laços de intercâmbio científico, concretizados em projetos comuns.
 
O Congresso é dirigido a investigadores, professores, alunos de pós-graduação e outros profissionais que se dedicam ao estudo de temáticas relacionadas com a história da educação, em Portugal e no Brasil.

 

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Os alunos que frequentam as escolas cristãs de ensino privado no sul do estado da Louisiana estão a aprender em livros supostamente didáticos que o animal mais famoso da Escócia é uma criatura viva.
Milhares de crianças estão a receber vales financiados pelo Estado norte-americano para poderem frequentar escolas que seguem um currículo de inspiração cristã, que procuram refutar a teoria da evolução e provar a teoria criacionista cristã. (DN)

O relatório da Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência respeitante ao ano letivo 2010/2011, o último que tem dados conhecidos, dá conta de que no ano letivo passado o número de docentes do ensino público (pré-escolar, básico e secundário) que estavam no quadro rondava os 97 mil. No ano letivo de 2008/09 eram 119 776. 
A saída de professores do quadro foi acompanhada por um aumento do número de docentes contratados. Por comparação a 2008/09 existiam em 2010/11 mais 19 759 contratados nas escolas portuguesas. Para Mário Nogueira, da Federação Nacional de Professores, este movimento veio confirmar que se assistiu a uma "precarização" da função docente. (Público)




«Pelo menos três discursos piedosos dominaram a escola, nas últimas décadas, construindo em torno dela três romances muito preocupados com a verosimilhança: o romance pedagógico (em que o adjetivo ‘pedagógico’ quase passou a corresponder ao substantivo ‘ensino’, e em que uma corporação passou a deter a ciência do ensino), o romance tecnológico (que tem como personagens principais a informática, o audiovisual e todas as mutações que vão no sentido de uma civilização da imagem a que a instituição escolar tem de se adaptar) e o romance sociológico (a escola aberta às massas que tem de abandonar a referência aos saberes e às exigências das elites). Agora, está em curso uma nova construção romanesca com um argumento clássico, onde podemos descortinar uma velha oposição entre instrução e educação. A escola que tem como fim instruir é dotada de uma tarefa perfeitamente definível e racional, exigindo apenas um acordo sobre os critérios e os conteúdos.


A escola que visa a educação tem no fundo uma tarefa infinita e indeterminada porque a educação é uma noção ideal: é o processo pelo qual o sujeito se realiza inteiramente, atingindo a perfeição em todos os domínios importantes. Do ponto de vista do ideal da educação, nenhuma exclusão é legítima e nenhuma insuficiência deve ser tolerada. Um verdadeiro educador deve visar a formação de um homem total e a sua tarefa é mais uma missão. Ora, entre o pragmatismo da instrução e a utopia da educação não se tem conseguido encontrar um lugar habitável e eficaz precisamente por causa das construções romanescas edificantes em torno da escola, a mais poderosa das quais é de cariz nostálgico: “A escola no meu tempo é que era boa”. Tão boa como a comida da mãe, as brincadeiras de infância e tudo o resto que entra num belo romance das origens, de uso e abuso universal.» (Expresso)

A Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Famalicão, homenageou, recentemente, o professor Ademar Ferreira dos Santos, com a apresentação do livro E ofereço-me às palavras para sobreviver com elas.
Para a diretora da secundária famalicense, Fátima Cerqueira, «este projeto, concebido pela escola, pela equipa educativa da biblioteca e pelo centro de formação, conseguiu dar forma às palavras do Ademar e de todos aqueles que pretenderam demonstrar o quanto este os tinha tocado», indicando que a homenagem é, também, um agradecimento à família do autor pela cedência da sua biblioteca à escola.
Ademar Ferreira dos Santos foi professor do ensino secundário, jornalista e escritor, tendo sido diretor e promotor da Escola da Ponte. (Correio do Minho)

O Sindicato dos Professores da Região Centro interpôs, em Coimbra, a primeira de quatro providências cautelares que visam impedir as escolas de aplicar o despacho de organização do ano escolar, considerado “ilegal e inconstitucional”.
O despacho normativo foi publicado sem auscultação ou negociação prévia com os sindicatos, segundo o secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, que considera que o despacho «mexe com os horários dos professores, define o que é a componente letiva e como os horários podem ser organizados (...)», o que seriam matérias de «negociação obrigatória».
O sindicato pretende, por isso, que o tribunal «declare nulo» o despacho governamental, de forma a «impedir que as escolas comecem a aplicá-lo». (Público)


O ministro da Educação quer dar mais liberdade de escolha aos pais, na hora de optar pela escola onde os filhos vão estudar, disse Nuno Crato, em Castelo Branco.
O objetivo foi afirmado pelo ministro da Educação durante uma visita do à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental na cidade, onde inaugurou o centro de reabilitação.
«Não faz sentido nenhum que sejamos nós a propor um determinado tipo de integração ou de política das escolas», afirmou Nuno Crato aos jornalistas. (iOnline)


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