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Correio da Educação

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Uma equipa de investigação do Instituto Superior Técnico (IST), constituída por Samuel Martins, Ricardo Fonseca e Luís Silva, publicou recentemente um artigo na reconhecida revista científica internacional "Nature Physics"  sobre um avançado mecanismo para investigar computacionalmente a nova geração de aceleradores de partículas - os aceleradores laser-plasma.

Os aceleradores de partículas são usados em diversas áreas da ciência e da tecnologia, sendo que os aceleradores convencionais, contudo, exigem infra-estruturas de grandes dimensões com elevados custos associados. Experiências nos últimos anos demonstraram um novo conceito de aceleradores baseados na interacção de um laser intenso com um plasma. Num Acelerador Laser-Plasma, um laser intenso e curto atravessa uma coluna de plasma, produzindo uma onda na qual partículas podem "surfar" até altas energias. As acelerações são três ordens de grandeza superiores às dos aceleradores convencionais de radio-frequência, o que constitui uma verdadeira disrupção tecnológica no sentido da miniaturização dos aceleradores.

Os novos resultados dos investigadores do IST, em colaboração com investigadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles, mostram assim que os novos aceleradores laser-plasma poderão em breve estar na origem de infra-estruturas mais compactas e mais económicas para aplicações tecnológicas e para a investigação de ciência fundamental. (Ver mais)

As comemorações dos 100 anos da República Portuguesa exigem um trabalho da memória. Exigem, sobretudo, um olhar do presente que revisite as vertentes utópicas que a geraram, o empenho intelectual que a sustentou, a aposta de modernidade que ela continha e que desejaria ter visto prolongar-se por mais tempo.
Ao comemorar 100 anos da República Portuguesa, cabe uma outra exigência: a de fazê-la dialogar, por um lado, com a tradição cultural portuguesa, modo de afirmar as marcas de uma literatura de fundação e a evidente actualidade dos clássicos; por outro também com o presente, ao estabelecer, por exemplo, os elos possíveis entre a revolução republicana e a reconquista histórica da democracia portuguesa em Abril de 1974, revisitadas pela literatura dos séculos XX e XXI.
Celebrar a República é, antes de tudo, revisitar criticamente o seu processo. (Ver mais)