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Correio da Educação

Correio da Educação

30 Nov, 2010

Fernanda de Castro

 

Casada com António Ferro, Maria Fernanda Teles de Castro e Quadros Ferro era filha de um oficial da Marinha. Aos 12 anos ficou órfã de mãe, seguindo, juntamente com os seus três irmãos mais novos, o pai nas diversas comissões e colocações. Em Portimão frequentou a Escola da Câmara, fazendo o exame do 1.º grau em 1908, no colégio particular das Senhoras Abreu. Na Figueira da Foz, outra das colocações do pai, estudou na escola oficial, onde realizou o exame da 4.ª classe. Em Lisboa frequentou o Instituto Luso-Germânico, realizando os exames do 4.º e 5.º anos no Liceu D. Maria Pia, e os do 6.º e 7.º anos no Liceu Passos Manuel.

 

 

 

Extraído de: «CASTRO Fernanda de», Sara Marques Pereira, in António Nóvoa, Dicionário de Educadores Portugueses, Porto, Edições Asa, 2003: 322 - 324, com adaptações.

O TALC - Teste de Avaliação da Criança - é indicado para crianças dos 2,5 anos aos 6 anos. Tem como objectivos: identificar crianças que funcionam significativamente abaixo dos seus pares relativamente à linguagem, identificar áreas específicas fortes e fracas e promover evidência do progresso da intervenção.

O TALC avalia as componentes de Compreensão e Expressão da Linguagem nas áreas da: Semântica (vocabulário, relações semânticas e frases absurdas), da  Morfossintaxe (frases complexas e constituintes morfossintácticos) e da Pragmática (funções comunicativas). O tempo de aplicação do TALC é de 30 a 45 minutos.


Contactos:

Oficina Didáctica
Rua D. João V, nº 6 B (ao Rato)
1250-090 Lisboa
Tel.: 21 387 24 58 - Email: info@oficinadidactica.pt
www.oficinadidactica.pt

Profissão: Professora, 1.º CEB
Habilitações: Licenciatura

- O que é para si ensinar?
Ensinar implica estar na posse de certas características que poderão predispor o outro (aluno) para o interesse, motivação e vontade de aprender:
- Estar bem consigo;
- Ser alegre, bem disposto e otimista;
- Estar seguro nos conteúdos que vai expor;
- Saber imprimir um clima de aula de interação professor/alunos e alunos/professor;
- Criar, sempre que possível, a vontade nos alunos de pesquisa, de procura de informação que enriqueça os conteúdos trabalhados.


Que mensagem deixaria aos professores?
- Longo é o caminho. Longo e cheio de escolhos. Porém, unidos, havemos de chegar a bom porto!

 

Autor: Rui Afonso
Ano da Edição: 2009
Editora: Texto Editores

Quando a França foi invadida pela Alemanha nazi, em Maio de 1940, o cônsul português em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, viu-se perante um doloroso dilema. Deveria cumprir as ordens de Salazar, negando vistos para Portugal aos refugiados que os solicitavam? Ou deveria seguir os imperativos da sua consciência, desobedecendo ao ditador e passando vistos que significavam a diferença entre a vida e a morte para milhares de pessoas, sobretudo judeus? O cônsul seguiu a sua consciência. (...) Quantas vidas salvou Sousa Mendes? Nunca o saberemos com precisão: decerto milhares. (...) Como disse um historiador, as acções de Sousa Mendes representaram talvez “a maior acção de salvamento por um único indivíduo durante o Holocausto.” (da contracapa)

 

Carla Marques*

 

Os professores, que investiram numa formação científica e pedagógica, deparam-se atualmente com uma realidade escolar para a qual não se preparam e que, em nada, corresponde ao tipo de formação na qual se especializaram.
A escola pública enche-se de turmas “fabricadas” para o sucesso: CEF, EFA, PIEF… os nomes pouco importam. As realidades que cada uma destas siglas evoca tocam-se em muitos pontos. Um professor entra numa sala de aulas movido pela vontade de ensinar, de partilhar conhecimento, de abrir caminho aos alunos para que estes cresçam. Todavia, a realidade que se lhe oferece em nada corresponde a esta idealização, cada vez mais utópica, das funções da docência. São turmas repletas de alunos que não têm vontade de estar na escola, naquela ou em qualquer outra. São alunos a quem nenhum tipo de saber interessa, por muito motivadora que a acção didática possa ser. São seres enclausurados, que estão na escola sem ter um objetivo que se coadune com a realidade que os enquadra. São alunos violentos, que veem em qualquer atitude um pretexto para medir forças com o mundo. São trabalhadores cansados, que, ao final do dia, rumam em direção à Escola em busca de um diploma prometido (“mas, não seja muito exigente, professor…”).

 

 

* Carla Marques - Mestre em Linguística e doutoranda na mesma área; autora de várias publicações de carácter didático e de caráter linguístico: docente na Escola Secundária/3 de Carregal do Sal.

1. A cultura é uma marca natural do homem, pelo que não há homem sem cultura e onde houver um homem aí surgirá a cultura correspondente. Porque o homem existe num tempo e num espaço, o devir temporal - constituído pelo tripé passado, presente e futuro - é indissociável da cultura. Este triângulo, o horizonte existencial do homem, é reelaborado constantemente pelo ele e pela comunidade onde se integra, a partir do lugar donde ele vê o mundo.

Vem esta reflexão a propósito do livro de Joaquim Paço d’Arcos, Correspondência e Textos dispersos 1942 -1979. Corresponde ao quarto volume da obra Memórias da Minha Vida e do Meu Tempo de um homem das sete partidas, filho de oficial da Marinha, que esteve ligado à governação de colónias portuguesas e de companhias nelas sedeadas, funcionário da Companhia Nacional de Navegação e diretor dos serviços de imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

 

 

Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha têm surgido oficinas de escrita, orientadas por escritores, em escolas e turmas problemáticas, que têm conseguido conquistar a confiança e o entusiasmo dos alunos.

 

A iniciativa partiu do escritor americano Dave Eggers, existindo há três anos nos EUA e há um ano no Reino Unido, e estará a contribuir para a motivação e auto-estima dos alunos de áreas desfavorecidas. (The Independent)

 

 

O sistema educativo sueco pode ser um bom exemplo para Portugal, defende Herbert J. Walberg, especialista em Economia da Educação, que tem feito parte de vários grupos de conselheiros da OCDE para a área da Educação. Walberg recorda que a Suécia adoptou o cheque ensino, permitindo que as famílias escolhessem a escola, e que esta é obrigada a receber qualquer aluno.

“É o único país com um sistema de vouchers e as escolas têm vindo a melhorar os seus resultados [quando comparados com os internacionais]”, explica o autor do livro Escolha da Escola: descobertas e conclusões, uma edição do Fórum para a Liberdade de Educação, com o apoio da embaixada dos EUA e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. (Público)

 

Planetas fora do nosso sistema solar já quase (e o quase é importante) não são novidade, pois já se conhecem perto de 500. Mas agora foi detectado o primeiro que vem de outra galáxia e foi aprisionado na Via Láctea com a sua Estrela, num processo de canibalismo galáctico.

Este exoplaneta que é também exogaláctico, denominado HIP 13044, tem 1,25 vezes a massa de Júpiter (é um gigante gasoso) e está em órbita de uma estrela longínqua em fim de vida, que fica à distância de 2200 anos-luz (um ano-luz equivale a 9460 milhões de quilómetros) da Terra. Está num grupo de estrelas que pertencia a uma galáxia anã que, há seis a nove mil milhões de anos, foi devorada pela nossa Via Láctea. (Público)

 

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