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Correio da Educação

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Um estudo canadiano de Psicologia concluiu que a leitura de ficção ajuda a melhorar a empatia e o relacionamento social dos leitores, ao passo que a leitura de não-ficção expositiva parece traduzir-se num menor suporte social, menor auto-estima e maior tendência para a depressão.
A estudo deduz que os leitores de ficção estabelecem uma relação parassocial com as personagens ficcionais, que os faz sentirem-se mais acompanhados, além de que a capacidade de imersão numa história parece fomentar a capacidade de projeção na mente do outro e apreender os seus estados psíquicos, visto que as competências de leitura de ficção estão neurologicamente relacionadas com as competências de memória autobiográfica, raciocínio para o futuro, orientação no espaço e inferência mental. (Psychology Today)

 

 

* Inês Silva

 

 

Num período em que muitas famílias contam tostões em casa para fazer face a todas as despesas, há quem se regozije com inaugurações, primeiro de escolas, depois de unidades hospitalares, a seguir de estradas e autoestradas. Esperemos pelas futuras, para não recordar os estádios de futebol do passado. Obras e obras feitas e a serem feitas, sem dinheiro…. São obras dignas, claro, e muitas fazem falta. Mas há o outro lado da questão: quem as vai pagar? Legítima pergunta, esta, dado que os tostões das famílias não chegam para tanto.

A dignidade de uma obra não vem da ação do governante que a manda construir ou a inaugura, principalmente porque não é ele quem a constrói ou paga os bons materiais que uma qualquer empresa de construção escolhe, se for do Estado. Por exemplo, não se creia que a dignidade de uma escola vem do material que reveste teto, chão e paredes. Obviamente que ele tem de ser resistente, mas antes do pormenor da estética, estão as suas mesas e cadeiras ajustadas à aprendizagem, as salas de aula com luz, quadro, cadeiras, carteiras e algum material informático, laboratórios e bibliotecas sérias, pavilhões desportivos dinâmicos, com uma estrutura sólida para fomentar a paixão dos alunos pela atividade desportiva – quando o desporto é saúde e alegria de viver. A dignidade da escola vem do trabalho consistente desenvolvido, da cordialidade e confiança entre direção-alunos e direção-encarregados de educação, da motivação intrínseca e extrínseca dos seus agentes, da vontade de ensinar e de aprender, dos valores desenvolvidos, do projeto educativo aplicável aos interesses dos indivíduos…

 

* Inês Silva - Doutora em Linguística (Sociolinguística). Professora Adjunta Convidada na Escola Superior de Educação de Santarém. Tem realizado estudos sobre a escrita dos alunos. É autora de várias publicações de caráter didático e de caráter linguístico. Na ficção, publicou o romance: A Casa das Heras.

 

Faleceu o historiador, professor catedrático e antigo diretor da Biblioteca Nacional, Vitorino Magalhães Godinho, na passada terça-feira, 26, com 92 anos. Vitorino Magalhães Godinho foi um dos pioneiros da História e das Ciências Sociais em Portugal, devendo-se-lhe em especial a renovação e atualização da investigação sobre os Descobrimentos e a expansão portuguesa integrada numa perspetiva global e no âmbito dos princípios da École des Annales, de que foi membro. (Público)

 

A Direção-Geral de Recursos Humanos em Educação já disponibilizou a aplicação informática para os candidatos ao concurso de professores para o ano letivo de 2011/2012. Este concurso é regido pelo Decreto-Lei 51/2009 e está aberto a professores contratados para preenchimento de necessidades transitórias e professores do quadro ao abrigo do destacamento por ausência de componente letiva e por condições específicas. (Aviso Candidatura)

 

 

Segundo a psicóloga brasileira Cybele Meyer, a internet está a fomentar o interesse pela leitura entre os jovens. Segundo a pedagoga, os jovens de hoje leem muito mais e de uma forma menos impositiva do que no passado, usufruindo de forma mais descontraída de outras obras que não os clássicos obrigatórios. (Estado de São Paulo)

 

 

Segundo o responsável pelo vocabulário ortográfico no Brasil, Evanildo Bechara, o Brasil terá feito mais concessões para o novo Acordo Ortográfico do que Portugal. De acordo com este linguista, o novo Acordo é a continuação do Acordo Ortográfico de Portugal de 1945 e os seus efeitos devem-se apenas ao abuso do português europeu em consoantes mudas. (JN)

 

 

 

Segundo o jornal brasileiro Folha de São Paulo, a receita do sucesso nos países com melhores resultados nos testes internacionais, como o Pisa, está na seleção e formação de professores e nas respetivas regalias e prestígio social. O mesmo jornal apresenta uma entrevista com Lee Sing Kong, que dirige o instituto de formação de professores de Singapura, e um artigo sobre como é gerida a educação nos países com melhores resultados. (Reportagem  Entrevista)

 

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