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Correio da Educação

Correio da Educação

 

Paula Simões


In the process of classroom planning, every teacher needs to come up with ideas of activities that help integrate all the skills involved in learning a language. For many years and until recently, classroom work evolved mainly around written comprehension and production activities. The evaluation tasks produced by the Ministério da Educação and GAVE also lacked the introduction of activities connected with the other skills, namely the oral interaction skills.
In that sense, we can say that the appearance of the Common Assessment Framework for the Foreign Languages from within the EU set the standards for the path that language teaching was to follow in every member state. (Leitura integral)

 

 

 

1) Como caracteriza o ensino em Portugal nos últimos anos?

 

Apesar de ainda haver um longo caminho a percorrer temos hoje uma escola melhor, uma escola “para todos”, em detrimento de uma escola que apenas tinha como objetivo principal fornecer as bases para a formação de um pequeno número de alunos que pretendiam prosseguir estudos.

 

2) Que propostas sugeria para melhorar o ensino em geral e o da sua área disciplinar em particular?

Uma prioridade seria aumentar a carga horária da componente letiva destinada à Matemática, uma vez que a carga horária atual é manifestamente insuficiente para consagrar as opções didáticas específicas da disciplina; contudo este acréscimo de trabalho letivo não será viável sem um ajuste da carga horária da componente letiva de cada disciplina.

 

3) Como é que o funcionamento das escolas pode ser melhorado?

Em primeiro lugar é urgente uma desburocratização da escola. Os professores precisam de tempo para discutir metodologias a implementar, para refletir sobre a sua prática, para trabalhar colaborativamente com os colegas com o principal objetivo de melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem.

 

Marta Araújo, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, analisou cinco manuais de História do 7.º, 8.º e 9.º anos de escolaridade e concluiu que estes continuam a perpetuar uma mundivisão devedora do Estado Novo. A investigadora considera que esta perspetiva de parte uma visão eurocêntrica, que usa os valores europeus como padrão para avaliar as outras sociedades. (Público)

 

 

* José Matias Alves

 


Desde há 3 anos que a avaliação do desempenho dos docentes tem estado sempre no centro da agenda e da turbulência educativa. Porque era impossível (como tive oportunidade de dizer e demonstrar), porque era burocrática e monstruosa (também por responsabilidade das próprias escolas), porque era um instrumento de persecução de autoridades que o não sabiam ser, porque minava os modos de ser professor, porque requeria um excessivo tempo (que era roubado ao essencial da profissão – ensinar-fazer aprender-avaliar – porque não tinha condições de realização por falta de conhecimentos e de preparação, porque o campo profissional estava minado por uma vasta desconfiança mútua.


Por razões de oportunidade (leia-se de oportunismo político), o PSD e toda a oposição parlamentar deliberou suspender a avaliação em curso. Há razões objetivas (e demonstráveis) que tornam evidente que este sistema de avaliação estava longe de concorrer para elevar as qualidades de ensino e das aprendizagens. Há evidências que permitem sustentar (de um geral e sem se poder generalizar) que os prejuízos estavam a ser maiores que os benefícios. E por isso, o discurso da indignação soa a uma manifesta falsidade.

 

* José Matias Alves é professor do Ensino Secundário, mestre em Administração Escolar pela Universidade do Minho, doutor em Educação pela Universidade Católica Portuguesa e professor convidado desta instituição.

 

A ministra da Educação, Isabel Alçada, considerou "condenável" a revogação da avaliação dos professores por parte da oposição parlamentar. Por sua vez, a FNE considerou que não se deve desperdiçar o trabalho feito e defende que, no futuro, o novo modelo de avaliação seja "formativo" e elaborado por "forças políticas, organizações sindicais, investigadores e comunidade científica". (Público)

 

 

Um grupo de cientistas norte-americanos e portugueses descobriu que uma proteína pode desencadear perturbações do espetro do autismo, parando a comunicação entre células cerebrais. A equipa provocou mutações no gene que controla a produção da proteína Shank3 em ratos, o que fez com que os animais desenvolvessem problemas ao nível das relações sociais e comportamentos repetitivos - desordens geralmente ligadas ao autismo. (Público)

 

 

O Prémio Abel 2011 foi atribuído ao matemático norte-americano John Milnor, devido às suas descobertas nas áreas da topologia, da geometria e da álgebra. Este investigador influenciou profundamente o campo da matemática na segunda metade do século XX e possui um vasto leque de obras publicadas, consideradas modelos da escrita matemática. (Expresso)

 

 

Na data em que se assinala o dia do Estudante, centenas de alunos dos ensinos básico, secundário e superior anunciaram várias ações de protesto. Várias associações académicas anunciaram que levarão estudantes a Lisboa para escreverem no livro de reclamações da Direcção-Geral do Ensino Superior as suas queixas em relação aos cortes nas bolsas de estudo. (Público)

 

 

A ministra da Educação confirmou hoje que vão encerrar 420 escolas do 1.º ciclo no próximo ano letivo. Este número corresponde às escolas com menos de 21 alunos que ainda estão em funcionamento.

Isabel Alçada anunciou ainda que o despacho sobre a organização do próximo ano lectivo “já está assinado”, e nele se prevê a redução do crédito de horas das escolas para projetos fora da componente letiva. (Público)

 

 

Num debate promovido pela Federação Nacional da Educação, o antigo governante David Justino defendeu que se deve ter mais confiança no trabalho dos professores e menos burocracia nas escolas. O ex-ministro da Educação defendeu ainda que se realize uma reflexão, sem pressas e com a participação de toda a sociedade, “num processo sustentado”, sobre o que o país quer para a educação a longo prazo, depois de 2025. (Público)

 

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