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Correio da Educação

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CICLO DE CINEMA E DEBATE


22 A 24 DE Março 

 

CINEMA S. JORGE

Ainda a jovem República trilhava em sobressalto o seu caminho e já se via envolvida naquele que foi o primeiro conflito à escala mundial. Depois de acesas discussões internas, Portugal toma parte na Guerra, colocando-se ao lado dos aliados. No início de 1917 milhares de soldados começam a ser enviados para a Frente Europeia da Guerra. (DGIDC)

Em 5 de Outubro de 2010 comemoram-se os cem anos da implantação da República em Portugal.

O programa das comemorações, que se centra entre 31 de Janeiro e 5 de Outubro de 2010 e se prolonga até à data do centenário da Primeira Constituição republicana (Agosto de 1911), integra um conjunto de iniciativas com carácter nacional, agrupadas em vários eixos programáticos, cuja organização e realização é directamente assumida pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR), a par de outras iniciativas a realizar por diferentes entidades. (DGIDC)

Chama-se Sidereus Nuncius ou o Mensageiro das Estrelas. São apenas 60 páginas, mas mudaram o modo de encarar o Universo e o lugar do Homem no século XVII. Hoje a primeira obra de Galileu Galilei é apresentada pela primeira vez traduzida do latim para português, pela mão do físico e historiador da ciência Henrique Leitão, com a chancela da Fundação Calouste Gulbenkian. (Público)

17 Mar, 2010

(Des)ensinar

Inês Silva*

Surgem escritas centenas de frases por ano lectivo sobre a vida de um professor, a avaliação a que está sujeito, as suas atitudes, conhecimentos, passando até pelo seu dia-a-dia, férias, entre outros aspectos importantes ou não. Mas o dito mais curioso ouviu-o eu em plena sala dos professores no início de uma destas manhãs, proferido em tom de lamento por um docente nem muito novo nem muito velho, mas a meio de um percurso do qual já deseja o fim. Disse simplesmente: “sinto que não contribuo em nada para o bem da sociedade”.

 

*Inês Silva - Doutora em Linguística (Sociolinguística). Tem realizado estudos sobre a escrita dos alunos. É autora de várias publicações de carácter didáctico e de carácter linguístico. Na ficção, publicou o romance: A Casa das Heras. É docente no Externato Cooperativo da Benedita.

1. A massificação da profissão docente é uma realidade, tal como aconteceu com outras profissões. A bancária é um bom exemplo, pois há cinquenta anos poucos concelhos possuíam uma dependência bancária. Eram casas comerciais que descontavam cheques, como acontecia por volta de 1930, em Manaus, segundo a narrativa de Ferreira de Castro, em A Selva.

 

J. Esteves Rei - Professor Catedrático de Didáctica das Línguas e de Comunicação, na UTAD, Vila Real

 

 

1. A Poesia é comunicação

No jornal, El País, o filólogo e linguista Lázaro Carreter afirma “la finalidad [s.n.] de toda lengua es la de servir de instrumento de comunicación [s.n.]

 

 

A poesia existe nessa língua e também ela é comunicação: uma comunicação poética ou literária.

 

 

A poesia é uma forma de reflexão, como diz Fidelino de Figueiredo:

         “No homem, a mente reflecte, forja imagens verbais e arquiva palavras. E estas palavras são como os símbolos no cálculo matemático: rastos de reflexão” (A Luta pela Expressão, Coimbra, Nobel, 1944: 33)

 

De que tipo de comunicação se trata.

Yves Vadé diz tratar-se de uma comunicação mágica.

Nesta o que circula [o conteúdo] não é da ordem do sentido mas da ordem da fantasia, do imaginário, de um mundo com coordenadas diferentes das do mundo social.

 

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