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Correio da Educação

Correio da Educação

 

A Fundação Ilídio Pinho, em parceria com a Direcção Regional de Educação do Norte e com o Banco Espírito Santo, promove, no próximo dia 30 de Junho, uma cerimónia de entrega de prémios aos vencedores da 8ª edição do Prémio "Ciência na Escola".

A sessão terá lugar na Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas, às 14h30, e contará com a presença de Ilídio Pinho, Presidente da Fundação, António Leite, Director Regional de Educação do Norte e José Manuel Espírito Santo, administrador do BES. (DREN)F

22 Jun, 2010

Até breve!

BOAS FÉRIAS!

 

As actividades solicitadas ao Professor são cada vez mais diversificadas. A sua vida profissional, porém, continua a desenrolar-se em ritmos diferentes de quantidade de trabalho e de aproximação às tarefas. Vem aí um tempo em que estas são, porventura, ainda, mais diversificadas, antes e depois do merecido período de férias. Entre essa diversidade ocupacional e o reconfortante repouso, talvez ainda haja disposição para a LEITURA, velho hábito gratificante da maior parte dos professores. Se isso acontecer, BOAS LEITURAS EM FÉRIAS.

 

J. Esteves Rei - Professor Catedrático de Didáctica das Línguas e de Comunicação, na UTAD, Vila Real

A palavra aos professores


Nome: Paula Manuela Cardoso

Habilitações: Licenciatura e Mestrado

Disciplinas: Português/Francês

 

- O que é para si ensinar?

O meu acto de ensinar sempre foi a transmissão de conhecimentos científicos, culturais orientados por um programa definido mas de forma “personalizada”, isto é, o ensino é também um acto pessoal durante o qual a postura, a transmissão de valores culturais e éticos são o reflexo de quem ensina perante quem quer ser ensinado. Ensinar é também aprender com jovens de gerações diferentes que, de certa forma, nos obrigam a uma constante actualização.

 

Que mensagem deixaria aos professores?

A maior vitória de um professor é sair do seu local de trabalho com satisfação, dignidade e profissionalismo. A certeza de um dever bem cumprido é a satisfação de qualquer bom profissional.

E deixo este poema:

 

Não sei quantos seremos, mas que importa?!
Um só que fosse, e já valia a pena
Aqui, no mundo, alguém que se condena
A não ser conivente
Na farsa do presente
Posta em cena!
Não podemos mudar a hora da chegada,
Nem talvez a mais certa,
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.
E o que não presta é isto, esta mentira
Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste,
Que cobre de soturna maldição
A própria indignação
Que lhe resiste.

Miguel Torga


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