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Correio da Educação

Correio da Educação

 

As escolas privadas com contrato de associação vão receber a partir do próximo ano letivo 80 080 euros por ano e por cada turma que seja objeto de financiamento, segundo uma portaria do Ministério da Educação.
O Ministério da Educação compromete-se ainda a apresentar no prazo de 30 dias um estudo da rede escolar com uma proposta de número de turmas para as escolas com contrato de associação. (Diário IOL)

 

 

A partir de Janeiro, o orçamento de funcionamento das escolas do ensino básico e secundário vai ser reduzido em 5,5 por cento. A medida faz parte do pacote de "consolidação orçamental" elencado num diploma que foi publicado, segunda-feira, em Diário da República.

 

O corte estava previsto no Orçamento do Estado para 2011, mas a Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas manifestou surpresa pela sua dimensão. (Público)

Os diretores, subdiretores e adjuntos vão sofrer, já a partir do dia 1 de Janeiro, um corte nos suplementos remuneratórios que lhes são acrescentados aos salários pelas funções que desempenham.
O Ministério da Educação publicou em Diário da República um decreto regulamentar que altera a tabela em vigor e faz depender o valor a pagar a cada diretor do número de alunos inscritos nas respetivas escolas. (Público)

 

 

Os sindicatos dos professores manifestam-se contra as medidas "avulsas e cegas", que visam apenas poupar alguns milhares de euros e um amplo debate nacional sobre o estado da educação em Portugal.
"A educação não pode continuar a vogar ao ritmo de políticas economicistas", afirmou Mário Nogueira, da Fenprof. "As opções educativas não podem continuar condicionadas por cada mudança de ministro e por cada mudança de governo", corroborou João Dias da Silva, da FNE. (Público)

 

17 Dez, 2010

Boas-Festas

Ladaínha dos Póstumos Natais

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que se veja à mesa o meu lugar vazio

Há-de vir um Natal e será o primeiro
Em que hão-de me lembrar de modo menos nítido

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que só uma voz me evoque a sós consigo

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que não viva já ninguém meu conhecido

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem vivo esteja um verso deste livro

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que terei de novo o Nada a sós comigo

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem o Natal terá qualquer sentido

 

David Mourão-Ferreira (Lisboa, 1927-1996)
Natal… Natais, Vasco Graça Moura (ant.), Público, 2005: 312

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Votos de Feliz Natal
Correio da Educação - Natal 10

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