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Correio da Educação

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* José Matias Alves

Neste tempo de turbulências, destruição de identidades, agregações forçadas, promessas salvadoras de mais exames será interessante rever o que dizem Stoll e Fink sobre as caraterísticas das escolas que desenvolvem processos sistemáticos de melhoria de processos e resultados educativos.

Como acontece de forma algo recorrente, há um decálogo de boas práticas indiciadoras desta dinâmica, a saber:

i) Nós sabemos para onde vamos. Esta partilha de visão e de metas a atingir é de grande relevância, pois não há vento favorável para quem não sabe para onde quer ir. E, no caso da escola, esta consensualização do horizonte, esta explicitação das metas cognitivas, emocionais, relacionais… que é preciso fazer os alunos alcançar é de vital importância, dado o número de intervenientes na ação educativa. Se isto se não consegue, o mais provável é a instituição da dinâmica da desconexão e da anarquia. A quase certeza do naufrágio.

 


* José Matias Alves é investigador, doutor em Educação e professor convidado da Universidade Católica Portuguesa.

Os professores que ao longo dos últimos dois anos “não investiram seriamente” no novo programa de Matemática para o ensino básico, que foi generalizado a todo o país em 2010/2011, “terão tido uma desagradável surpresa” esta sexta-feira.
Segundo a Associação de Professores de Matemática, foi grande a quantidade de questões da prova de aferição do 4.º ano, realizada por mais de 110 mil alunos, que apela a conteúdos e competências que antes não eram valorizadas. “A prova está bem estruturada, não é demasiado longa, tem questões muitíssimo interessantes e não é difícil – mas apercebi-me, pela reação de colegas que se mostraram pessimistas em relação aos resultados, que nem todos os professores adotaram plenamente o novo programa”, disse Helena Amaral, da APM. (Público)