16 Jun, 2009
16 de Junho de 1979
“16 - Junho (sábado). Um pássaro canta no espaço da mata. Canta como louco na radiação do sol. […] Ninguém lhe deve prestar atenção a não ser eu. Não liga importância canta, à mesma, pela pura necessidade de existir. Um dia acabará o seu destino e deixará de cantar. Mas uma tarde de sol, hoje, comigo aqui, ocasional ouvinte, ele explicou a alegria da vida que passou por ele – já tão eterno como os deuses quando era costume existirem.” (Vergílio Ferreira, Conta-Corrente 2)