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Correio da Educação

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1. Os três dias de Carnaval são das recordações mais vivas da minha infância. Nunca entendi  por que eram reis, nesses dias, os menos enquadrados, socialmente. A impressão era de que, a relevância desses dias, justificava a singularidade de que gozavam. O seu comportamento parecia, então, causa e consequência da distinção anual, que eu não distrinçava se era positiva ou negativa.

Tudo estava certo no meu mundo infantil, como assim aí permanece. Todos se transfiguravam, adultos e crianças, homens e mulheres, fossem actores ou espectadores, arrastando consigo as ruas os largos, a praça e o ambiente da localidade. Era o Carnaval, à medida da aldeia.

 

J. Esteves Rei - Professor Catedrático de Didáctica das Línguas e de Comunicação, na UTAD, Vila Real

Um pensador da pedagogia

Lagoaça (Freixo de Espada à Cinta), 29/04/1840 Lisboa, 18/06/1900


Filho de proprietários rurais de Trás-os-Montes, Simões Raposo é aluno pensionista da Escola Normal Primária de Lisboa (1863-1864). A partir de 1866, integra os quadros do pessoal docente da Real Casa Pia de Lisboa, instituição a que continua ligado durante toda a vida. Vê reconhecidas as suas competências ao ser nomeado Provisor de Estudos da Casa Pia, lugar em que leva a cabo uma importante reformulação do currículo e dos métodos de ensino. Pertencendo às primeiras gerações de professores normalistas, desempenha funções nas escolas normais, masculina e feminina, da capital a partir de 1870.

 

«RAPOSO, JOSÉ ANTÓNIO SIMÕES», in António Nóvoa (dir.), Dicionário de Educadores Portugueses, Porto, Edições Asa, 2003, pp. 1154-1156, com adaptações.

A poética da terra e os rumos do humano na ordem do fílmico

 

Autor: Carlos Melo Ferreira

Ano de Publicação: 2004

N.º de páginas: 500

Editor: Edições Afrontamento

 

Natural de Lisboa, por cuja Universidade se licenciou em Direito, o autor é doutorado em Ciências da Comunicação, especialidade de Cinema, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Professor na Escola Superior Artística do Porto, aí lecciona no Curso Superior de Cine-Vídeo.

 


 

 

 

Inês Silva*


            Fechámos 2009 e abrimos 2010 a falar em solidariedade, o que se opõe a egoísmo ou mesmo a individualismo. O ser humano, na qualidade de solidário, assume-se como um indivíduo que, sem ser individualista, atende às diferenças de outro indivíduo, considera-o diferente e actua no sentido de esbater a diferenciação. É de louvar o indivíduo nesta sua luta de promover a generalização de condições de vida dos outros. É de tomar como exemplo o ser único que promove o colectivo.

 

*Inês Silva - Doutora em Linguística (Sociolinguística). Tem realizado estudos sobre a escrita dos alunos. É autora de várias publicações de carácter didáctico e de carácter linguístico. Na ficção, publicou o romance: A Casa das Heras. É docente no Externato Cooperativo da Benedita.